Ato do Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, neste domingo, ajuda a Casa de Missão Amor Gratuito

  • Dentro das mobilizações da luta da comunidade LGBTQIA+ que ocorrem em todo o mundo durante o mês de junho, em Maringá acontece neste domingo, 27, um ato em defesa das vidas LGBTQIA+ com arrecadação de leite, café, alimentos não perecíveis, agasalhos e itens de higiene em favor da Casa de Missão Amor Gratuito, de Sarandi, um projeto voluntário que atende jovens e adultos em situação de vulnerabilidades e risco social, entre eles heterossexuais, homossexuais, lésbicas, transgêneros, intersexuais, bissexuais, todas as pessoas de todos os gêneros.

    O ato acontece as 15 horas na praça da Catedral de Maringá e antecipa a comemoração alusiva ao Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, que ocorre oficialmente na segunda-feira, dia 28.

    Estão previstas manifestações artísticas, protesto contra o governo do presidente Jair Bolsonaro e falas de representantes de entidades para fomentar a luta contra o preconceito, violência e discriminação, pois o Brasil alcança o primeiro lugar em mortes contra pessoas LGBTQIA+ no mundo.

     

    Casa de Missão Amor Gratuito

    A Casa de Missão Amor Gratuito, que será beneficiada com as doações, está instalada no Jardim Bom Pastor, em Sarandi, é um projeto voluntário pela extensão da vida, que sobrevive somente de doações de pessoas físicas e jurídicas. Várias organizações contribuem para o funcionamento da Casa, principalmente igrejas, profissionais liberais, comércios que trabalham com alimentos e membros da comunidade LGBTQIA+ locais e de outras cidades.

    Casa de Missão Amor Gratuito
    Foto de um momento festivo na Casa de Missão Amor Gratuito, em Sarandi

    ”Surgiu dentro de mim um sonho: uma casa para excluídos. Comecei então, acolhendo uma família, um casal de meninas, um jovem, e assim foi plantada a semente do que Deus faria na minha vida”, disse o pastor Célio Camargo, que criou a Casa de Missão em 2010.

    Na prática, tudo começou na casa de Camargo, em Maringá, quando ele e outros voluntários ainda discutiam a criação do abrigo. “Apareceu um rapaz em situação de rua, com HIV, Aids e câncer. Ele não tinha onde ficar e foi o primeiro acolhido. Em seguida vieram outros, e logo estávamos com 30 acolhidos dentro de casa. Alugamos uma casa maior e, para desvincular o abrigo da igreja, criamos o projeto Camargo: Casa de Missão Amor Gratuito”.

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