A Secretaria de Saúde de Maringá apresentou, nesta quinta-feira (22/4), o 2º Levantamento do Índice de Infestação do Aedes Aegypti de Maringá (Lira) do ano. O índice de infestação predial do mosquito da dengue é de 1%, considerado risco médio. Por um décimo, o município não se encontra com risco baixo. O levantamento se refere ao período de 5 a 9 de abril deste ano.
No primeiro Lira do ano, apresentado em fevereiro, o índice de infestação do mosquito da dengue era de 2,2%, também considerado risco médio. Segundo o Ministério da Saúde, o índice é considerado satisfatório quando fica abaixo de 1% e situação de alerta quando está no intervalo entre 1% e 3,9%. Há risco de surto quando é igual ou superior a 4%.
Quando se analisa o índice por Unidade Básica de Saúde (UBS), os bairros adjacentes ao Jardim Pinheiros apresentou maior índice de infestação com 2% e 26 casos de dengue registrados.
Veja o índice por UBS:
De acordo com a Secretaria de Saúde de Maringá, a cidade registrou 220 casos de dengue e uma morte em decorrência da doença. Os dados se referem ao período epidemiológico entre agosto de 2020 e 14 de abril de 2021. No mesmo período do ano passado, o município registrou 9.671 casos.
O número é menor do que o registrado no boletim semanal da dengue divulgado na terça-feira (20/4) pela Secretaria de Estado da Saúde. Segundo o informe, Maringá registrou 192 casos da doença e uma morte. São 29 casos a mais no intervalo de uma semana.
De acordo com o Lira, 36,8 % dos criadouros de dengue foram encontrados em lixos. Na sequência, 27,4% em depósitos de móveis como vasos, frascos, pratos bebedouros e 21,10% em outros depósitos como barris, tinas, tambores e tanques. Acesse aqui a apresentação completa do Lira.
Comentários estão fechados.