Maringá registra mais 29 casos de dengue, aponta boletim

Secretaria de Estado da Saúde alerta para aumento no número de casos de chikungunya no Paraná

  • O boletim semanal da dengue divulgado na terça-feira (20/4) pela Secretaria de Estado da Saúde registrou 192 casos da doença em Maringá. São 29 casos a mais em comparação com a semana anterior, quando a cidade tinha 163 casos.

    Desde o início do período epidemiológico, em agosto do ano passado, a cidade contabiliza uma morte por dengue.

    Do total casos confirmados da doença em Maringá, seis são de dengue com sinais de alarme e um é dengue grave. Os números são iguais aos registrados na semana passada. Diante das condições climáticas, Maringá está no risco médio de proliferação do mosquito.

    Dengue no Paraná

    O informe publicado na terça-feira (20/4) registra 1.289 novos casos confirmados da dengue no Paraná. O período epidemiológico, com início de agosto de 2020, soma 9.909 casos distribuídos em 247 municípios.

    As 22 Regionais de Saúde têm confirmações de dengue. Em 20 delas estão confirmados casos autóctones, ou seja, as pessoas se contaminaram no município de residência. O Paraná totaliza 8.741 casos autóctones. O informe registra, ainda, 55.198 notificações para a doença no Estado, em 354 municípios. Outros 10.856 casos seguem em investigação.

    Chikungunya

    O boletim alerta para o aumento de casos de chikungunya, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a dengue e zika vírus. O mês de fevereiro apresentou 20 notificações e um caso confirmado. Em março foram 53 notificações e 19 confirmações.

    Segundo o boletim, o Paraná tem hoje 193 notificações para a chikungunya e 29 casos confirmados. Em Maringá, são cinco notificações de chikungunya. Nenhum caso foi confirmado.

    “A Secretaria da Saúde está alerta diante deste aumento repentino de casos. Já orientamos todas as 22 Regionais de Saúde, principalmente os serviços assistenciais, para atenção redobrada a possíveis ocorrências”, afirma o secretário Beto Preto. “A notificação correta nos aponta onde está circulação viral e possibilita a ação”, explica.

    “Atualmente o estado de São Paulo passa por um surto de chikungunya. A proximidade com o Paraná e o fluxo de pessoas entre os estados podem ter originado o aumento dos casos por aqui”, explica a coordenadora de Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde, Ivana Belmonte.

    A chikungunya causa febre e dores nas articulações. Outros sintomas incluem dor muscular, dor de cabeça, náusea, fadiga e erupção cutânea. Aproximadamente 50% dos casos evoluem para a forma crônica: as dores podem persistir por meses ou até anos, deixando o paciente debilitado.

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