O prefeito Ulisses Maia (PSD) recuou na decisão de instalar barreiras nas entradas de Maringá para barrar pacientes de cidades que não cumprem as determinações do decreto estadual. Em reunião online com o grupo de trabalho que define as medidas de combate ao coronavírus, na noite de domingo (28/2), Maia propôs que as barreiras funcionem de forma educativa.
Segundo a Diretoria de Comunicação da prefeitura, a decisão foi tomada após informações de que alguns municípios voltaram atrás e decidiram seguir o decreto. Na tarde de domingo, por meio das redes sociais, Ulisses Maia tinha afirmado que ambulâncias de Cianorte, São Carlos do Ivaí e Mandaguari não estavam autorizadas a entrar em Maringá. Essas cidades não estariam cumprindo as determinações do decreto estadual.
Em Mandaguari, a prefeita Enfermeira Ivonéia (Cidadania) decidiu manter as medidas de restrição. Na manhã de domingo, ela se reuniu com empresários da cidade e surgiram informações de que o decreto poderia ser suspenso. No site, a Prefeitura de Mandaguari informou que o decreto segue vigente.
“Não existe um novo decreto, muito menos flexibilização. Devemos entender a diferença de decreto oficial e reunião deliberativa. O decreto que segue é o realizado de acordo com o Governo do Estado do Paraná”, disse a prefeitura no comunicado.
O decreto do Governo do Paraná suspende o funcionamento de serviços e atividades não essenciais até 8 de março. As medidas valem para todos os municípios. No entanto, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) ano passado, os prefeitos têm autonomia para decidirem quais medidas pretendem adotar.
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