Maringá vai receber nova remessa de vacina contra a Covid-19 nesta terça-feira (26/1). A remessa faz parte das 39.600 doses da CoronaVac que chegaram no Paraná na segunda-feira (25/1). É o terceiro lote de vacinas que chega na cidade em uma semana. Ainda não há informações sobre a quantidade de doses que a 15ª Regional de Saúde de Maringá vai receber.
No sábado (23/1), o Paraná recebeu 86.500 doses da vacina vinda da Índia, produzida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca. No domingo (24/1), às 13h20, a regional recebeu as vacinas e, no mesmo dia, os 30 municípios de abrangência retiraram o imunizante na sede, em Maringá.
A 15ª Regional de Saúde recebeu 6.670 doses da vacina Oxford/AstraZeneca. Desse total, foram 4.130 vacinas para Maringá, 610 para Sarandi e 220 para Paiçandu. Somadas as doses da vacina Oxford/AstraZeneca com as doses da CoronaVac, recebidas na terça-feira (19/1), a regional recebeu 16.030 doses até o momento.
No total, são 24.002 trabalhadores da saúde na regional de Maringá. Sem informações sobre a quantidade de doses que será destinada aos 30 municípios de abrangência da 15ª Regional de Saúde, não é possível saber se todos os profissionais da saúde serão imunizados com esta nova remessa que chega nesta terça-feira.
3º lote de vacina contra coronavírus
Na segunda-feira (18/1), o Estado recebeu 265.600 doses da Coronavac. No sábado (23/1), outras 86.500 doses, desta vez do imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca. Com as 39.600 desta segunda, o Paraná chega a 391.700 doses.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, todos os 12.224 idosos com 60 anos ou mais residentes em instituições de longa permanência e os 10.565 índios que residem em terras demarcadas receberam a primeira dose da proteção.
Após revisão por parte do Ministério da Saúde, a secretaria estima que 303 mil profissionais da saúde deverão ser imunizados nesta primeira etapa no Paraná.
Diferenças entre CoronaVac e AstraZeneca
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, explica que a diferença entre a CoronaVac e a AstraZeneca se dá em relação ao prazo de aplicação entre uma dose e outra.
Enquanto a Coronavac necessita de três semanas entre as doses, a vacina de Oxford tem intervalo de aplicação de quatro meses. Assim, os lotes formados pelo imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantan em parceria com o labortório chinês Sinovac foram divididos em duas partes iguais, garantindo as duas doses para quem for receber.
No caso da AstraZeneca, todas as vacinas serão aplicadas. Segundo o secretário, está prevista a chegada de novas remessas ao Paraná neste intervalo de 120 dias. Ou seja, a quantidade será suficiente para proteger aproximadamente 265 mil paranaenses.
O armazenamento de todos os imunizantes está sendo feito no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba, que conta com ampla estrutura de freezers e câmaras frias, além de questões de segurança.
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