Dnit publica licitação da primeira etapa do Contorno Sul Metropolitano de Maringá

Contorno Sul Metropolitano
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A Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) do Paraná publicou licitação do Contorno Sul Metropolitano de Maringá. O edital prevê a construção da primeira etapa com 13,5 quilômetros de rodovias em pista dupla. A previsão é que as obras sejam concluídas em cerca de três anos. O valor estimado da licitação é de R$ 272,9 milhões.

O projeto completo do Contorno Sul Metropolitano propõe a construção de um desvio rodoviário de 32,4 quilômetros. O ponto inicial é a BR-376, saída para Mandaguaçu, próximo ao entreposto da transportadora G10. O ponto final, na BR-376, é a usina de biodiesel da Petrobrás, no contorno de Marialva. Nesta primeira etapa, as obras vão do Km 0,00 ao Km 13,10.

Na segunda etapa da obra serão cerca de 20 quilômetros ligando Maringá, Paiçandu, Sarandi e Marialva. A expectativa é que essa fase inicie logo após o fim da primeira etapa.

A abertura das propostas para a primeira etapa da obra está marcada para o dia 10 de dezembro. Os recursos são federais, sem contrapartida do município. A concorrência prevê a contratação por meio do Regime Diferenciado de Contratação (RDC). A empresa vencedora será responsável pela elaboração dos estudos, projetos e construção do Contorno Sul Metropolitano.

O objetivo da nova via é retirar o trânsito de caminhões pesado do perímetro urbano, criar um novo eixo de desenvolvimento industrial e aumentar a segurança para pedestres, ciclistas e motoristas. A proposta é que o desvio rodoviário passe próximo à Penitenciária Estadual de Maringá (PEM) e corte a PR-323, em Paiçandu.

De volta ao território de Maringá, o desvio irá passar próximo ao Aeroporto Regional Silvio Name Júnior e dentro da Cidade Industrial. Depois, o contorno passa por áreas rurais de Marialva e Sarandi.

O Dnit do Paraná chegou a lançar um primeiro edital em fevereiro de 2016 para execução do Contorno Sul Metropolitano. O processo foi suspenso por cerca de um ano e, depois de ser retomado em 2017, chegou a ter o Consórcio Castilho-J.Malucelli, com proposta de R$ 294,9 milhões, declarado vencedor.

No entanto, o Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou a suspensão do processo por suspeita de irregularidades nos critérios de classificação das empresas e outras exigências do edital. O aviso de anulação da concorrência foi publicado em junho de 2018 no Diário Oficial da União.


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