Inaugurado e aberto ao público na década de 1970, o Parque do Ingá é considerado ponto turístico de Maringá. Recentemente, a prefeitura investiu mais de R$ 4,1 milhões no local. O emborrachamento da pista de caminha e o plano de manejo da área interna fazem parte dos investimentos na preservação e recuperação do parque.
A pista de caminhada antiga já foi 60% demolida e cerca de 40% já recebeu a camada de emborrachamento na cor azul. Homologada por R$ 3,9 milhões, a pista é antiderrapante, permeável e flexível, o que reduz o impacto na corrida e caminhada ao longo dos três mil metros de pista que cerca o parque.
Além do emborrachamento da pista, a reforma também incluiu a substituição e adequação de rampas de acesso e instalação de iluminação em LED. Bancos, bebedouros e lixeiras também foram substituídos, assim como a implantação de sinalização tátil para deficientes visuais.
Na área interna do Parque do Ingá, o plano de manejo, que custou mais de R$ 147 mil, auxilia na manutenção e preservação da unidade de conservação florestal. A despesca do lago é uma das medidas adotadas após o plano de manejo.
Com objetivo de reduzir a população de peixes exóticos do lago, como a tilápia, a despesca vai aumentar a oxigenização da água em período de estiagem, época do ano em que fica pouca água para muito peixe e, consequentemente, pouco oxigênio também.
Os peixes retirados do lago serão descartados em aterro industrial porque não podem ser consumidos.
O documento final do plano de manejo será encaminhado ao Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Maringá (Comdema) para aprovação. Em seguida, o plano passará por audiência pública para a validação final e só depois será implementado.
Além da despesca do lago, ações como manejo dos cipós exóticos e novas ações de educação ambiental também estão previstas no documento. O último plano de manejo do Parque do Ingá é de 2007.
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