A Prefeitura de Maringá decidiu revogar uma concorrência pública aberta em maio de 2019 para a locação de equipamentos capazes de identificar placas de veículos em tempo real e conscientizar os motoristas e motociclistas sobre a velocidade máxima permitida nas vias.
O investimento poderia chegar a R$ 629,9 mil ao ano com a instalação dos aparelhos em até 21 pontos da cidade. A contratação estava suspensa desde junho de 2019 e, nesta terça-feira (4/2), no Órgão Oficial do Município, saiu a publicação do aviso de revogação da concorrência.
O motivo da desistência, de acordo com informações da assessoria de imprensa do município, é a falta de previsão orçamentária para dar andamento ao projeto.
O investimento era apontado como importante em termos de segurança, pois havia a exigência de que os equipamentos tivessem capacidade de enviar em tempo real os dados e imagens dos veículos. E, no caso de identificar placas de veículos com queixa de furto ou roubo, tivessem a capacidade de informar sobre as restrições e disparar alarmes.
Os registros também ficariam armazenados e poderiam auxiliar em investigações sobre locais onde veículos suspeitos possam ter circulado.
Os equipamentos também teriam a capacidade de fazer uma contagem do tráfego nos 21 pontos de monitoramento.
A licitação também previa que o sistema permitisse a contagem de tráfego de todos os veículos da via a cada 15 minutos, por hora, e com o volume diário médio de veículos que passam pelo local.
As informações poderiam auxiliar na confecção do Plano de Mobilidade Urbana de Maringá, em fase de discussões.
Em relação à velocidade, o edital exigia uma tecnologia para exibir a mensagem “Parabéns” na cor verde para os veículos que passassem pelo local abaixo da velocidade permitida.
Também haveria uma mensagem “Atenção”, na cor amarela, para alertar sobre o limite, e a mensagem “Perigo”, na cor vermelha, para mostrar que estava acima da velocidade permitida na via.
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