Cerca de 5 mil participaram do ato de repúdio ao feminicídio na Praça da Prefeitura de Maringá na tarde de sábado (1/2). O número de participantes foi estimado por agentes da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) de Maringá, que ajudaram a controlar o trânsito durante a mobilização.
Protestos também foram realizados em Curitiba, em frente ao Teatro Guaíra, em Florianópolis e Campo Grande. Neste sábado (8/2) a mobilização vai acontecer em São Paulo, próximo à Praça dos Ciclistas, às 16h. Em Campo Mourão, o ato começa vai ser realizado a partir das 14h em frente ao Edifício Arantes.
Os atos em diferentes estados são motivados pelo assassinato da bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, de 25 anos, a Magó. A jovem Magó foi encontrada morta no domingo (26/1) próxima a uma cachoeira de Mandaguari. Apuração do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a causa da morte foi enforcamento e que Magó foi abusada sexualmente.
Outras mulheres assassinadas na região de Maringá, vítimas de feminicídio, como Jaciara Kogler, também foram lembradas.
Em Maringá, a manifestação foi organizada por um grupo autônomo de mulheres denominado Nenhuma a Menos. Mobilizado pelas redes sociais, o ato contou apenas com uma reunião na quarta-feira (29/1) no Estádio Willie Davids, para confeccionar cartazes e definir detalhes.
Apresentação de poesias, roda de capoeira e outras manifestações artísticas marcaram a tarde de Maringá. Foram homenagens à bailarina apaixonada por arte e pela vida.
Em passeata, o grupo saiu em direção da Catedral Nossa Senhora da Glória, onde foi realizada a Missa de Sétimo Dia de Magó.
No trajeto foi feita a performance gravada de “O Estuprador é Você”. Veja um trecho abaixo.
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