Segundo empreendimento em ZEIS prevê 640 apartamentos. Obra vai ser feita pela construtora Yticon

Os contratos vão ser financiados pelo programa “Minha Casa Minha Vida”

  • Foi assinado na tarde desta quarta-feira (18/12) na Prefeitura de Maringá, o segundo empreendimento em Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) da cidade. Até o segundo semestre de 2020 começam a ser construídos 640 apartamentos pela construtora Yticon.

    O conjunto de prédios vai ser construído próximo à Universidade Estadual de Maringá (UEM) na Zona Norte da cidade. Os contratos vão ser financiados pelo programa “Minha Casa Minha Vida” e os apartamentos são direcionados a famílias com renda mensal de até R$ 2,6 mil.

    O primeiro empreendimento em uma ZEIS foi anunciado em outubro. Vão ser construídos 176 apartamentos próximo ao Horto Florestal. A construção e a comercialização já foram iniciadas.

    O projeto do Villagio Azaleia é divido em 11 blocos. Dos 176 apartamentos, 88 vão custar R$ 128 mil e o restante varia até R$ 178 mil.

    Os contratos também vão ser financiados pelo programa “Minha Casa Minha Vida” da Caixa Econômica Federal. “O objetivo das ZEIS é ocupar os espaços onde já existe estrutura”, afirmou o prefeito Ulisses Maia (PDT).

    A coordenadora do Observatório das Metrópoles da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Ana Lúcia Rodrigues, apoia a iniciativa da prefeitura em criar habitações populares dentro da cidade e não na periferia como é comum nas gestões públicas. “A moradia para a classe popular na cidade deixa de ser discurso e vira realidade”, avaliou.

    A construção de empreendimentos residenciais em ZEIS é um projeto inédito em Maringá. O objetivo é aproveitar os chamados de vazios urbanos, terrenos inseridos na cidade, para ampliar a oferta de moradia popular.

    Há previsão de novos empreendimento em ZEIS para o ano de 2020. Atualmente, a fila de espera por habitação popular em Maringá é de cerca de 7 mil famílias.

    A proposta das ZEIS foi apresentada em audiência pública no mês de fevereiro. Depois, o uso da maior parte dos terrenos propostos passou pela aprovação da Câmara Municipal. Com a legislação sancionada, as negociações avançaram com as construtoras.

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