Pela segunda vez, as obras de recuperação do Contorno Sul de Maringá estão paralisadas. Há pouco mais de 15 dias, o trabalho foi interrompido. A Secretaria de Infraestrutura e Logística do Governo do Estado analisa ajustes no projeto executivo das obras.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Maringá informou que a expectativa é que a obra seja retomada nos próximos dias. Os ajustes foram feitos e falta apenas a Procuradoria-Geral do Estado do Paraná certificar o documento.
Segundo o município, as informações complementares foram solicitadas pelo governo, via Departamento de Estradas de Rodagem (DER), como protocolo para continuidade das obras.
O pedido de reavaliação considera diversos aspectos como volume de veículos que trafegam diariamente pelo contorno, ensaio de resistência de materiais e detalhamento dos reparos.
“A prefeitura, por meio da Secretaria de Obras e Secretaria de Planejamento, acompanha o desenrolar do processo para retomar as obras de recuperação do Contorno Sul, considerada pela administração municipal prioritária no contexto dos investimentos em mobilidade urbana e segurança viária”, disse a prefeitura por meio de nota.
Em março deste ano, as obras também foram paralisadas após um impasse com a Extracon. A empresa vencedora da licitação alegou aumento de insumos, especificamente em um componente do asfalto, e pediu um aditivo no contrato.
O pedido não foi aceito pela administração municipal que chegou a anunciar o rompimento do contrato. No entanto, a prefeitura voltou atrás e a empresa seguiu com as obras.
A assessoria de imprensa do município não descartou a possibilidade de conceder aditivo e informou que “a administração estuda esse complemento financeiro”. Apesar da paralisação, a Prefeitura de Maringá informou que a obra segue o cronograma previsto. O prazo vai até julho de 2019.
A recuperação emergencial do Contorno Sul foi contratada por R$ 12,6 milhões. Os recursos foram obtidos por meio de um convênio entre o município e o governo estadual. De acordo com o cronograma, no primeiro momento seria feito a recuperação do pavimento asfáltico. Também seria realizada a demolição e obstrução das sarjetas para melhor escoamento das águas pluviais e conservação da pista.
O Maringá Post entrou em contato com o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) e enviou questionamentos por e-mail sobre o assunto. No entanto, até o fechamento da reportagem não obteve resposta.
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