Governo do Paraná não autoriza carga horária para renovação do contrato dos 104 professores temporários da UEM

Os contratos de 104 dos 453 professores temporários da UEM vencem no dia 31 de julho.

  • Em reunião na manhã desta quinta-feira (18/7), a Comissão de Política Salarial (CPS) analisou a renovação dos contratos dos professores temporários das universidades estaduais. Segundo a Assessoria de Imprensa da Casa Civil, a carga horária demandada pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), de 18 mil horas, não foi autorizada, e a instituição de ensino precisa apresentar mais algumas informações para que seja feita a revisão da decisão. 

    Até a tarde desta quinta-feira (18/7), a ata da reunião da CPS ainda não havia sido finalizada, e a UEM ainda não havia recebido nenhuma notificação oficial do Governo do Paraná sobre a decisão. A Assessoria de Imprensa da Casa Civil não soube informar quais informações serão solicitadas à universidade.

    Os contratos de 104 dos 453 professores temporários da UEM vencem no dia 31 de julho. A previsão da Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti) era que as os contratos fossem renovados até sexta-feira (12/7), o que não aconteceu. 

    Ao Maringá Post, o reitor da UEM, Júlio Cesar Damasceno, ressaltou a importância da carga horária demandada. “Necessitamos das 18 mil horas para o ano, caso contrário teremos sérios problemas em diversos cursos na UEM, campus sede e campi regionais”, disse.

    No início desta semana, um grupo de professores temporários divulgou vídeo nas redes sociais em que explica o trabalho desenvolvido na instituição e pede para que a sociedade apoie a UEM.

    https://www.facebook.com/appcianorte/videos/414838412574306/?v=414838412574306

    Atualmente, a UEM conta com 1.143 professores efetivos. O número não é suficiente para suprir a demanda da instituição, que depende de docentes temporários para a continuidade do serviço público.

    Assembleia decidiu manter greve na UEM

    UEM está em greve desde o dia 26 de junho, e o calendário acadêmico suspenso. Os técnicos e professores da instituição de ensino cobram do Governo do Paraná a recomposição salarial com base na inflação dos últimos doze meses, de 4,94%.

    Na última quarta-feira (17/7), os técnicos e docentes se reuniram no Restaurante Universitário (RU) da instituição para a deliberação sobre a proposta apresentada pelo governador Ratinho Junior (PSD) na sexta-feira (12/7). A maioria dos presentes rejeitou a proposta e decidiu manter a greve.

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