O Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar) procura por 918 pessoas ou herdeiros com direito à Trimestralidade. Os cheques destinados a esses beneficiários estão prontos desde o final do ano.
Esta história começou há 26 anos, quando a inflação passava de 10% ao mês. Em uma tumultuada sessão da Câmara de Maringá foi revogada a lei que estabelecia a correção trimestral dos vencimentos dos servidores municipais.
O caso ficou conhecido como Trimestralidade. O Sismmar conseguiu judicialmente o direito ao pagamento dos reajustes que não foram concedidos. O benefício foi conquistado para 3.798 servidores.
Cerca de 800 beneficiários faleceram antes do pagamento da primeira parcela, em 2018, e o dinheiro nesses casos é repassado aos herdeiros. Agora, prestes a distribuir o pagamento da segunda parcela, de R$ 7.728.553,16 (líquido), o Sismmar informou que 918 pessoas ainda não compareceram ao sindicato para receber a primeira parcela.
O pagamento da segunda parcela vai ser feito em outubro por meio de cheques nominais, que já começaram a ser impressos pelo sindicato. Nesse processo, a presidente do Sismmar, Iraídes Baptistoni, vai repetir a assinatura quase 8 mil vezes nos originais e nas cópias dos cheques.
O acordo com o Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar), firmado em outubro de 2017, pelo prefeito Ulisses Maia (PDT), prevê que o pagamento seja feito em sete parcelas, sempre em setembro. A primeira é de R$ 7 milhões e as outras seis de R$ 10 milhões.
Há ainda, em paralelo à ação protocolada pelo Sismmar, ações de outros servidores que ingressaram em separado na Justiça para receber os benefícios. Entenda melhor como surgiu a dívida da Trimestralidade nesta outra reportagem do Maringá Post.
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