CVV passa a atender pelo telefone 188 em sistema integrado em todo país. Bazar arrecada fundos para manutenção do atendimento

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O Centro de Valorização da Vida (CVV) de Maringá passa a atender pelo 188 a partir da primeira semana de dezembro. A mudança vem ocorrendo em todo o País, que passará a usar o mesmo número. O objetivo é integrar os centros de atendimento para evitar longas esperas. O 141 será desativado.

Com a mudança, as ligações que partem de Maringá não serão atendidas necessariamente na cidade, a chamada pode cair em qualquer parte do Brasil. O CVV recebe em média 2,5 milhões de ligações por ano nos 93 postos de atendimento. Em Maringá, 45 voluntários se revezam no atendimento.

O CVV é um serviço gratuito, que funciona 24 horas, no atendimento a pessoas que precisam de apoio emocional e não têm com quem conversar. O sigilo das ligações e o anonimato são garantidos. Os voluntários recebem treinamento específico e passam por uma fase de teste.

Os voluntários que atendem às ligações não dão orientações ou conselhos. O atendimento tem carácter emocional e serve apenas para ouvir a pessoa e estabelecer conforto e confiança. Os temas mais frequentes das chamadas são solidão, dificuldades de aceitação, aparência, sexualidade e tendência ao suicídio.

Bazar CVV nesta sexta e sábado

O CVV Maringá promove no fim de semana (30/11 e 1/12) um bazar solidário para a arrecadação de fundos para a manutenção do Centro. Serão vendidos produtos novos e seminovos, como roupas, calçados e acessórios. O bazar vai funcionar das 8 às 17h, no Auditório Hélio Moreira, que fica no Paço Municipal.

Já para quem deseja ser voluntário do CVV é necessário passar por um treinamento de oito encontros com duração de três horas cada. O próximo grupo será realizado em fevereiro e março de 2019, no período noturno, no Sesi Maringá. As inscrições são feitas pelo e-mail: [email protected].

São três tipos de voluntariado. O plantonista, que atende os telefones; o voluntário de apoio, responsável pelo suporte em atividades administrativas; e o especialista. Apenas os dois primeiros precisam passar pelo treinamento.

Albergue de Maringá precisa de doações

Quem também precisa de doações é o Albergue Santa Luiza de Marillac, que funciona em Maringá desde 1959. A entidade precisa de roupas, calçados e alimentos. São acolhidas até 50 pessoas que podem ficar por até 90 dias.

Há 12 vagas para pernoites e as despesas básicas são altas. O consumo de alimentos é de 1,5 tonelada por mês e a conta de energia elétrica chega a R$ 6 mil.

A instituição também recebe dinheiro. “As doações em dinheiro realizadas por particulares são devidamente registradas. O doador fica com um recibo para controle financeiro e prestação de contas da instituição”, explica Marcos Rogério Ernega, responsável financeiro do albergue.

O trabalho desenvolvido pelo albergue vai além da oferta de abrigo e alimentação para quem se encontra em condições desfavoráveis e precisa de apoio para reintegração ao convívio social.

O perfil dos albergados é de quem está à procura de emprego, em tratamento de saúde e necessita de assessoramento para voltar a trabalhar. Neste processo, a instituição promove palestras diárias com assistente social e psicólogas.

Serviços

  • As doações de roupas, calçados e alimentos para o Albergue podem ser feitas 24 horas por dia na recepção da entidade, que fica na Rua Fernão Dias, 840.
  • Quem prefere doar dinheiro pode fazer depósito em contas bancárias: Banco Sicoob – Agência 4340 – C/C 94872-1 ou Banco do Brasil – Agência 3284-0 – C/C 47869-5.
  • Quem quiser fazer doações para o CVV pode falar com Rose (44) 9 9952-9663 ou Suzana (44) 9 9742-7526.

 


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