Tempestade na tarde desta quinta-feira derruba dezenas de árvores e faz avião de pequeno porte tombar no Aeroporto de Maringá. Veja o flagrante do acidente

  • Dezenas de árvores caíram com o vento forte na tarde desta quinta-feira (18/10), quando o caso mais grave foi registrado na pista do Aeroporto de Maringá. Uma aeronave usada em instrução com duas pessoas a bordo foi atingida por uma rajada de vento de 110 km/h e tombou.

    O avião retornava de um voo e fazia a manobra em direção ao estacionamento. A equipe de socorro do Corpo de Bombeiros agiu rápido e, em menos de dois minutos, conseguiu fazer o atendimento. As duas pessoas que estavam na aeronave não ficaram feridas. Um homem que correu na tentativa de socorrer as vítimas ficou ferido. Ele bateu a cabeça ao se aproximar do avião e foi socorrido.

    Avião que tombou no Aeroporto de Maringá / Divulgação WhatsApp

    Um vídeo postado no Massa News mostra o momento exato em que o avião tombou no Aeroporto de Maringá. Uma mulher gravava imagens do temporal, quando fez o flagrante.

    https://youtu.be/oX0L28zdfl4

    Várias avenidas de Maringá registraram congestionamentos por causa da queda de energia elétrica. Na Avenida Juscelino Kubitschek, ao menos duas árvores caíram e a avenida está parcialmente interditada nos dois sentidos. Uma das árvores caiu sobre um carro, mas não há informação de que alguém tenha ficado ferido.

    Por volta das 17h30, a Prefeitura de Maringá divulgou, por meio de nota, que a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) orienta os condutores a não acessar a Rua Néo Alves Martins no trecho entre as avenidas Basílio Sautchuk e Duque de Caxias. O acesso está bloqueado por causa da queda de uma árvore.

    Outros trechos com bloqueio são a pista direita da Avenida Paraná, entre a Rua Néo Alves Martins e a Avenida XV de Novembro, a Rua Silva Jardim, entre as avenidas Tiradentes e XV de Novembro, e a Rua Arthur Thomas, entre as avenidas Herval e São Paulo.

    Motociclista ficou ferido na noite de quarta

    No temporal desta quarta (17/10),  em Maringá, um motociclista ficou ferido após ser atingido por uma árvore na Avenida Franklin Delano Roosevelt, no Conjunto Requião. Segundo a Defesa Civil, ele foi encaminhado consciente pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Universitário.

    As ocorrências de quedas de árvores foram registradas em toda a cidade. De acordo com a atualização mais recente da Defesa Civil, divulgada às 9h30 desta quinta-feira (18/10), 33 árvores caíram na área urbana, sendo quatro sobre residências. Outras duas casas foram destelhadas pelo vendaval.

    As primeiras ocorrências começaram a ser contabilizadas ainda às 15h da quarta-feira e se estenderam durante a noite. De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Maringá, Adilson Costa, o temporal atingiu vários pontos da cidade. Porém, a maior parte dos problemas se concentrou no Jardim Universo e na região central.

    Segundo Costa, o trabalho da Defesa Civil e das equipes da Prefeitura de Maringá para conter o estragos do temporal ainda continua. “A gente está fazendo algumas análises específicas nos endereços, no entanto, quem faz a remoção das árvores é o pessoal da Semusp”, disse.

    Ele afirmou que, como foi registrado um alto número de árvores caídas, o trabalho de retirada pode levar um tempo maior, principalmente se estiver sobre residência. O coordenador da Defesa Civil não descartou a possibilidade de que árvores ainda estarem obstruindo vias públicas nesta manhã.

    UPA Zona Sul voltou a atender normalmente

    Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Sul, onde parte do teto da sala de medicação cedeu com o temporal de sábado (13/10), o atendimento voltou ao normal na noite desta quarta-feira. Desde do alagamento, o local estava atendendo com 80% da capacidade normal.

    De acordo com o diretor da UPA Zona Sul, Welynton Antonio de Souza, na parte interna do prédio foram trocados 130 m² de forro e a iluminação foi substituída por lampadas de LED. Na área externa, foi concertado o telhado e foram instaladas calhas maiores para evitar acúmulo de água.

    Apesar da orientação para que os pacientes procurassem as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e só fossem até a UPA em casos de emergência, Welynton de Souza disse que a unidade continuou recebendo a demanda diária de 600 a 700 pacientes. “O pessoal não parou de vir, estávamos atendendo com dificuldades. Agora, os pacientes estão sendo atendidos normalmente”, afirmou.

    • A reportagem foi atualizada às 17h45 com informações da secretaria de Mobilidade Urbana sobre vias que estão interditadas na área central e com o vídeo do Massa News com o flagrante do acidente com o avião. 

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