Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (6/2) os servidores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) decidiram encerrar a greve deflagrada na manhã de segunda-feira (5/2). A decisão de suspender o movimento foi tomada após o Governo do Paraná fazer o pagamento dos cerca de 4,2 mil funcionários da instituição.
No entendimento do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), José Maria Marques, se os salários foram pagos, houve uma autorização da direção da universidade para a inclusão da UEM no sistema único de pagamentos, o Meta4.
“Entendemos que o governo deixou bem claro. Ou entra no Meta4 ou não tem pagamento. Se o governo resolveu fazer os pagamentos é porque houve um documento que autoriza a entrada no Meta4”, afirmou em entrevista à rádio CBN Maringá.
Embora a greve tenha sido encerrada e os portões da universidade tenham sido abertos na manhã desta terça-feira (6/2), o Sinteemar promete manter a categoria mobilizada. “Continuamos em estado de greve e assembleia permanente. Isto significa que podemos retomar o movimento a qualquer momento, sem cumprir os prazos de 72 horas e outros trâmites. Caso o governo não pague os salários de fevereiro, retomaremos a greve”, disse o presidente do Sinteemar.
Durante a assembleia, os servidores também decidiram que irão elaborar um documento para explicar os impactos do Meta4 na comunidade universitária. O Sinteemar irá, ainda, solicitar uma reunião com o reitor da UEM, Mauro Baesso.
Salários foram pagos nesta segunda-feira (5/2)
O Conselho Universitário da UEM (COU), em sessão extraordinária na manhã de segunda-feira (5/2), autorizou o reitor Mauro Baesso a encaminhar um novo ofício ao governo do Paraná e à Caixa Econômica Federal (CEF). O documento foi enviado por volta das 10h30 e o governo confirmou que o salário seria liberado.
No final de semana, a Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) recusou recurso da UEM, para suspender a liminar que determinou às universidades estaduais o fornecimento de dossiês de recursos humanos para integração ao sistema Meta4.
A 3ª Vara da Fazenda Pública, de Curitiba, que concedeu a liminar, chegou a ficar multa diária de R$ 500 aos reitores da UEM e Universidade Estadual de Londrina.
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