A música e o carisma de Zélia Duncan encerram uma FLIM que fica na memória

Memória foi o tema da Festa Literária neste ano e certamente será inesquecível para quem estreou, quem lançou suas criações e para quem experimentou o contato com a literatura

  • Para uma festa literária que envolveu crianças que ainda lêem pelas figuras, pessoas comuns do povo, catedráticos do mundo das letras, quem produz e quem consome literatura, apresentação de calouros na produção de livros, lançamentos e mesas redondas onde os assuntos eram encarados com profundidade, a FLIM 2021 foi encerrada com um show à altura do que foi o evento por inteiro: com talento, carisma e o competente violão de Webster Santos, Zélia Duncan mexeu com as emoções do público que lotou o Teatro Calil Haddad ou que acompanhou pelo YouTube e redes sociais da prefeitura.

    O Calil Haddad viu o último show deste ano de Zélia Duncan e foi o último também para Maringá, que neste ano foi palco de grandes apresentações, como a dos instrumentistas Hamilton de Holanda e Salomão Soares, cantores como Zé Alexandre e Oswaldo Montenegro, das cantoras Vanessa Moreno, Ana Cañas e Leci Brandão, além dos artistas de alto nível que se apresentaram no Festival de Música Cidade Canção, o Femucic.

    Zélia Duncan deu-se ao luxo de mostrar canções novas para o público, coisas que ela compôs durante a pandemia. E deu-se ao luxo de cantar pela metade os sucessos consagrados, pois o coro completava as letras e melodias de “Alma”, “Catedral”, “Pelespírito” e de outras.

    Zélia Duncan

    Para o secretário de Cultura, Victor Simião, a qualidade do show de Zélia foi um retrato do que foi a Feira Literária Internacional de Maringá, a FLIM, nesta sua oitava edição. “Foi uma experiência que deu certo. Público compareceu presencialmente e online. Tivemos espaço para tudo: mulheres, indígenas, autores independentes”.

    Espaço para a memória

    A Flim teve cinco dias bem agitados e com agenda cheia. Foram lançamentos de livros, debates, exposições e uma feira com amplo e variado acervo com preços populares.

    O tema “Memórias” esteve bem presente em todo o evento. Bem encaixado pela organização reunindo desde o primeiro livro escrito na cidade, “Terra Crua”, passando por um debate com o primeiro fanzineiro a publicar na cidade há 30 anos, participação de historiadores locais, escritores em outros países falando pela internet, entre outras situações.

    Um dos destaques dessa edição foi a intensa participação dos artistas independentes locais. Mais de 20 escritores e ilustradores que bancam o próprio trabalho e tiveram a oportunidade de se mostrarem para um grande público.

    Victor Simião já pensa a Flim em 2022. Com apoio do prefeito Ulisses Maia, o secretário de Cultura planeja fazer um evento grandioso, com artistas e escritores de renome nacional e internacional, além dos locais, participando presencialmente no evento.

    Para quem perdeu

    Tanto o show da Zelia Duncan, como os vídeos com os debates e mesas da Flim estão disponíveis na página da Prefeitura de Maringá no YouTUbe.

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