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O secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, cumpriu agenda oficial em Maringá na tarde dessa sexta-feira (30). Ele participou da inauguração da Central de Resíduos Sólidos e da Sala de Ressonância do Hospital Universitário de Maringá (HUM). Na visita, o secretário aproveitou para alertar sobre a alta do número de casos de Influenza A no estado.
De acordo com Beto Preto, o Paraná teria registrado aproximadamente 10 mil casos da doença, em números não oficiais. Oficialmente, eram pouco mais de 9 mil casos até a semana passada. A Influenza A estaria sendo responsável por cerca de 30% dos casos de síndromes respiratórias graves que são atendidos nas unidades de Saúde.
“Nós temos passado por um momento de muita vacinação, abrimos para todas as faixas etárias a vacina contra a gripe Influenza, mas o fato é que neste ano, diferente dos anos anteriores, nós temos uma grande prevalência de circulação de Influenza A em todo o Paraná. Mais de 30% dos casos de síndrome respiratória aguda grave têm sido causados por Influenza A e isso não acontecia nos anos anteriores e também os casos estão se agravando. Se nós temos vacina contra Influenza e nós não estamos utilizando todas elas, tem alguma informação que talvez não esteja chegando, por isso a importância de falar com vocês, com a imprensa séria responsável desse nosso Paraná, combater as fake news, vencer o medo das pessoas e trabalhar para que a nossa população do Paraná esteja imunizada”, disse, em entrevista ao Maringá Post.
O secretário também alertou para a cobertura vacinal. Em tratando-se especificamente do público infantil, a cobertura atual atinge apenas 27% da meta do Paraná. Segundo Beto Preto, em 2024 o Estado precisou devolver 700 mil doses de vacinas pela baixa procura das pessoas. Para este ano, a Secretaria de Saúde quer zerar o estoque.
“Nós tivemos no final da campanha uma sobra de 700 mil doses de vacina contra a Influenza. Esse ano nós queremos gastar todas, não deixar sobrar nenhuma. As vacinas que nós recebemos todos os anos são vacinas atualizadas com as cepas de vírus mais circulantes no hemisfério norte no inverno passado. Então no começo do ano são separadas, isoladas as cepas e a vacina ela é refeita. […] Agora as nossas crianças continuam baixas, a nossa cobertura está baixa, 27%. E eu quero aqui chamar atenção, porque quem está ficando mais internado são as crianças e são crianças que evoluem com quadros graves e se nós temos vacina, temos que aplicar essas vacinas contra a gripe e influência”, explicou.
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