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O Hospital Universitário (HU) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) inaugura, nesta sexta-feira (30), o Bloco S37, onde funcionará a Central de Resíduos de Serviços da Saúde, e a S05, a Sala de Ressonância Magnética.
Os investimentos nas duas obras somam quase R$8,5 milhões, com recursos próprios e da Secretaria Estadual de Saúde (SESA/PR). A inauguração será às 16h, no Auditório do HUM, e contará com a presença do secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto, além de autoridades municipais e regionais.
O Bloco S37 tem área de 211,46m² e foi reformado e ampliado, com investimentos de R$1.031.611,87. O prédio foi construído pela Planespaço Construtora, de Maringá, que também construiu quatro abrigos temporários de resíduos. O local, segundo a administração da UEM e do HUM, é bastante aguardado para um destino correto dos resíduos gerados nas atividades de assistência à população.
Por meio do Serviço de Gerenciamento de Resíduos e Ambiente (SGRA), fundado em 2016, o Hospital Universitário deve seguir a Política Nacional de Resíduos Sólidos – Lei Federal 12.305/2010. Para isso, o SGRA deve atender a uma série de requisitos para o controle de riscos da saúde e ao meio ambiente provocados pela exposição aos resíduos hospitalares, que são biológicos/infecciosos, além de facilitar a reciclagem, tratamento, armazenamento, transporte e a disposição final dos resíduos.
Em 2024, o Hospital Universitário gerou mais de 453.161,60 kg de resíduos sólidos, dos quais 56% (246.044,60 kg) são de lixo comum. O restante é composto por lixo infectante, com 34,9%; reciclável, que representa 5,7% do total; químico, com 1,4%; e perfurocortante, também com 1,4%. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a taxa média de geração de resíduos sólidos em hospitais latino-americanos está em torno de 1kg a 4,5kg por paciente/dia.
Segundo a superintendente do Hospital Universitário da UEM, Cremilde Trindade Radovanovic, a conclusão da Central de Resíduos representa um grande avanço para o Hospital. “Devido à ampliação de espaços físicos e no número de atendimento nos últimos anos, o Hospital necessita de um local apropriado para o descarte correto dos resíduos hospitalares. É uma obra pequena, mas bastante aguardada para nós”, avaliou a superintendente.
Sala de Ressonância Magnética
Já a Sala de Ressonância do HUM, que funcionará no Setor de Imagenologia, tem área de 124,77m². O aparelho de ressonância magnética, de última geração e fabricado pela Canon Medical Systems, teve investimento de R$7.120.000,00, enquanto o valor investido na Sala de Ressonância foi de R$258.798,57, que contou com adequações estruturais e instalação de sistema de refrigeração. As instalações foram feitas pelo Setor de Engenharia Civil, Arquitetura, Elétrica e Manutenção do HUM.
Com a ressonância, o Setor de Imagenologia atenderá, em um primeiro momento, pacientes internados no HUM. Depois, em uma segunda fase, serão realizadas reformas e melhorias no setor de Imagenologia, ampliando o acesso para pacientes ambulatoriais e externos. Nas próximas semanas, equipe de técnicos, enfermeiros e médicos receberão treinamento especializado, assegurando qualidade e segurança no atendimento.
Para o diretor Médico do HUM, Ênio Teixeira Molina Filho, a Sala de Ressonância “é uma grande conquista para o Hospital Universitário e, principalmente, para a população que depende do nosso serviço. Estamos ampliando nossa capacidade diagnóstica com o que há de mais moderno em tecnologia de imagem”, completou o diretor.
O Hospital Universitário já conta com equipamentos de última geração, como tomógrafo, ultrassom nas variadas especialidades e equipamentos para radiografia digital. A utilização da Sala de Ressonância vai significar, também, o fim do trânsito de pacientes do Hospital Universitário para outros serviços da cidade e da região.
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