Pacientes com dermatite atópica passam a contar com três novos medicamentos no SUS

Ministério da Saúde amplia oferta de medicamentos no SUS para cuidar da doença desde os casos leves até os graves, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

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    O Sistema Único de Saúde (SUS) incorporou três novos medicamentos para o tratamento da dermatite atópica, doença inflamatória crônica da pele que afeta principalmente crianças.

    As novas opções são duas pomadas — tacrolimo e furoato de mometasona — e o medicamento oral metotrexato, que passam a atender casos leves, moderados e graves da doença.

    O tacrolimo e o furoato de mometasona são indicados para pacientes que não podem usar corticoides ou apresentam resistência a tratamentos anteriores. O metotrexato é voltado para casos graves, principalmente quando a ciclosporina não pode ser utilizada.

    A dermatite atópica é caracterizada por coceira intensa e ressecamento da pele, acometendo áreas como dobras dos braços, atrás dos joelhos e pescoço.

    Os medicamentos serão disponibilizados conforme o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), que será atualizado para incluir orientações sobre seu uso.

    Atualmente, o SUS já oferece dexametasona e hidrocortisona em creme para casos leves, e ciclosporina oral para quadros mais severos.

    Entre 2024 e 2025, a rede pública registrou mais de mil atendimentos hospitalares e mais de 500 mil consultas relacionadas à dermatite atópica.

    O acesso ao tratamento deve ser feito inicialmente pela Unidade Básica de Saúde (UBS), que avalia o paciente e encaminha para especialista quando necessário.

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