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O Paraná registrou um crescimento de 220% nas apreensões de cigarros eletrônicos em 2023, totalizando mais de 455 mil unidades confiscadas entre janeiro e outubro, de acordo com informações do G1 Paraná e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). No mesmo período do ano anterior, o número foi de 140.274.
A localização estratégica do estado o torna uma rota significativa para o tráfico desses produtos, que, conforme relatado pela PRF, geralmente são trazidos do Paraguai e entram no Brasil pelas rodovias paranaenses.
Desde 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe o comércio, a importação e a distribuição de cigarros eletrônicos no Brasil. Em abril deste ano, a agência reafirmou essa proibição após uma revisão das regulamentações e das evidências científicas mais recentes sobre os riscos desses dispositivos.
Além disso, a Receita Federal anunciou a suspensão do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) para empresas que comercializarem cigarros eletrônicos.
Especialistas ressaltam a importância de desmistificar a ideia de que os cigarros eletrônicos são uma alternativa segura em relação aos cigarros tradicionais. Eles apontam que os dispositivos contêm nicotina e diversas substâncias prejudiciais à saúde, como metais pesados e alcatrão, e podem causar problemas respiratórios graves.
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