A 6 meses da eleição, Câmara de Maringá ainda não licitou construção dos novos gabinetes

A partir de janeiro de 2025, legislativo maringaense passará a ter 23 vereadores, mas estrutura atual só tem 15 gabinetes. Ao Maringá Post, presidente da Câmara afirmou que licitação deverá sair nos próximos dias. 

  • A partir de janeiro de 2025, legislativo maringaense passará a ter 23 vereadores, mas estrutura atual só tem 15 gabinetes. Ao Maringá Post, presidente da Câmara afirmou que licitação deverá sair nos próximos dias. 

    Por Victor Ramalho

    A pouco mais de 6 meses das eleições 2024, a Câmara de Maringá ainda não publicou a licitação para a construção dos novos gabinetes que deverão receber os 8 novos parlamentares para a legislatura de 2025. A partir do ano que vem, o legislativo maringaense será ampliado para 23 cadeiras.

    Atualmente, a estrutura da Câmara tem apenas 15 gabinetes construídos, que são utilizados pelos 15 vereadores atuais. Desde que o legislativo aprovou a ampliação para 23 parlamentares, no entanto, a Câmara tem se organizado para construir os espaços para acomodar os novos vereadores. O orçamento para 2024, por exemplo, foi ampliado para R$ 63 milhões, um aumento de 76% em relação a 2023.

    Em março de 2023, o legislativo chegou a contratar uma empresa para a elaboração dos projetos. Anteriormente, a expectativa era de que o edital fosse publicado em fevereiro. Com março chegando ao fim, no entanto, a licitação ainda não foi aberta. Ao Maringá Post, o presidente da Câmara de Maringá, Mário Hossokawa (Progressistas), citou alguns contratempos que o legislativo teve ao longo do processo, mas afirmou acreditar que o edital possa ser publicado já nos próximos dias.

    “Nós tivemos diversos contratempos. No ano passado, por exemplo, já era para termos publicado essa licitação e dado início a essa obra, mas tivemos alguns contratempos, como por exemplo com a primeira empresa que venceu o edital para elaborar o projeto e com a fiscalização do contrato. Tivemos que fazer a rescisão e também pedir a troca da fiscalização. Existiam muitas divergências entre a empresa responsável pelo projeto e a fiscalização do município. Agora, ainda está complicado, pois a nova empresa realiza o projeto, dá a entrada na Prefeitura para a avaliação e, nesta avaliação, é solicitada alguma alteração, eles atualizam, mandam de volta e surgem novas alterações a serem feitas. Estamos perdendo muito tempo com isso, mas acredito que estamos chegando nos finalmentes. Penso que nos próximos dias teremos o parecer definitivo do município para que possamos fazer a licitação. Teremos que fazer um cronograma de obras bastante apertado, já estamos no fim de março, talvez trabalhar em dois ou três turnos para que, em 1º de janeiro de 2025, todos estejam acomodados”, disse.

    Imagem Ilustrativa/Arquivo/CMM

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