Cobrança de pedágio poderá voltar em 12 praças do Paraná até o início de março; Veja as cidades

São as praças presentes nos Lotes 1 e 2 do leilão das rodovias, cujo a assinatura dos contratos ocorrerá nesta terça-feira (30). Na região de Maringá, documentos para concessão seguem sob análise do Tribunal de Contas da União (TCU).

  • São as praças presentes nos Lotes 1 e 2 do leilão das rodovias, cujo a assinatura dos contratos ocorrerá nesta terça-feira (30). Na região de Maringá, documentos para concessão seguem sob análise do Tribunal de Contas da União (TCU).

    Por Victor Ramalho

    Ao menos 12 praças de pedágio do Paraná estarão autorizadas para retomarem as cobranças até o início de março. Tratam-se das praças presentes nos Lotes 1 e 2 do leilão das rodovias, que terão seus contratos assinados nesta terça-feira (30). A informação é da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

    Conforme os contratos, após a assinatura as concessionárias estarão autorizadas a iniciar as operações nas rodovias, inclusive com a cobrança das tarifas, em até 30 dias.

    O Lote 1, que tem cinco praças de pedágio, foi arrematado no fim de 2023 pela Via Araucária. Responsável pela gestão de quase 480km de rodovias, a empresa será responsável pela manutenção de trechos da BR-277, BR-373, BR-376 e BR-476, PR-418, PR-423 e PR-427. As praças de pedágio da concessionária ficam nas cidades de Imbituva, Irati, Porto Amazonas, São Luiz do Purunã e Lapa.

    No Lote 2 estão outras sete praças de pedágio, sendo duas na cidade de Jacarezinho. As demais ficam nos municípios de São José dos Pinhais, Carambeí, Jaguariaíva, Sengés e Quatigá. A concessionária, EPR Litorial Pioneiro, ficou responsável por pouco mais de 600km de rodovias em trechos da BR-153, BR-277, BR-369 e também de rodovias estaduais, como a PR-092, PR-151, PR-239, PR-407, PR-408, PR-411, PR-508, PR-804 e PR-855.

    E a região de Maringá?

    Os documentos para a concessão das rodovias do Lote 3, ao qual Maringá faz parte, chegaram ao Tribunal de Contas da União (TCU) no dia 16 de janeiro. A análise do Tribunal é o último estágio antes do leilão ser autorizado.

    Agora, a análise dos documentos, que é a fase preliminar a publicação do edital de concessão das rodovias deverá levar, ao menos, seis meses, conforme cronograma divulgado pela própria ANTT em seu site oficial. Na região de Maringá, as praças de pedágio foram desativadas no dia 28 de novembro de 2021, quando encerrou o contrato com a antiga concessionária das rodovias, iniciado na década de 1990.

    Caso o cronograma seja mantido, a expectativa é de que o leilão das rodovias ocorra no último trimestre de 2024, com a assinatura dos contratos ficando para 2025.

    O Lote 3 tem 569 quilômetros de extensão entre rodovias estaduais e federais. Ele abrange as BRs 369, 373 e 376, além das PRs 090, 170, 323 e 445. Conforme documentos disponibilizados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o contrato que passará por análise do TCU prevê a instalação de duas novas praças de pedágio, uma na PR-445, em Tamarana e outra na PR-170, próximo a Califórnia.

    Ao todo, os estudos realizados pelo Governo do Paraná estimam um fluxo diário de mais de 5,8 mil veículos nessas estradas. Com isso, o Estado busca uma empresa disposta a realizar investimentos na ordem de R$ 8,1 bilhões nas rodovias ao longo de 30 anos de concessão. O custo de manutenção das estradas, no mesmo período, deverá ser de R$ 5,3 bilhões.

    O contrato também prevê os valores desejados para as praças de pedágio do Lote 3, estimados em R$ 10,30 para automóveis em trechos de pista simples e R$ 14,42 para automóveis em trechos de pista dupla. Os estudos e audiências estão disponíveis para consulta pública.

    Imagem Ilustrativa/Arquivo/AEN

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