Foto: Redes Sociais
O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), esteve presente na cerimônia de toque de campainha que marcou o fim da oferta de ações da Companhia Paranaense de Energia (Copel), em São Paulo, nesta segunda-feira (14).
Com a operação, a empresa deixou de ser uma companhia e se tornou oficialmente uma corporação. Os nomes dos novos investidores ainda não foram revelados.
No processo, bancos e instituições financeiras foram os coordenadores de oferta, reservando as ações para os novos investidores. Isso não quer dizer, porém, que os bancos ficaram com as ações.
Os bancos que coordenaram a oferta foram: Banco BTG Pactual S.A.; Banco Itaú BBA S.A.; Banco Bradesco BBI S.A.; Banco Morgan Stanley S.A.; UBS Brasil Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários S.A. No exterior, as ações foram intermediadas por: BTG Pactual US Capital, LLC; Itau BBA USA Securities, Inc.; Bradesco Securities, Inc.; Morgan Stanley & Co. LLC; UBS Securities LLC (juntos, “Agentes de Colocação Internacional”).
Em seu discurso, o governador afirmou que a empresa é um grande patrimônio dos paranaenses e que continuará sendo, pois o estado ainda é o maior acionista.
” A Copel precisava ter uma modernização para que ela pudesse nos dar garantia que, nesse crescimento que o Paraná vem tendo, teria energia suficiente para abastecer todos os investimentos que estão sendo gerados no nosso estado”, disse. Ratinho também expressou seu desejo de que a Copel seja uma das maiores empresas do Brasil e ultrapasse as fronteiras paranaenses.
De acordo com o comunicado da Copel ao mercado, a venda rendeu mais de R$ 4,5 bilhões, mas a RPC apurou que, diante da procura, houve abertura de um lote suplementar e, assim, a arrecadação da corporação supera R$ 5,2 bilhões com a comercialização.
Somando o arrecadado com o lote suplementar, o Governo do Paraná deve ter um lucro de R$ 3,16 bilhões, ficando com controle acionário de 15,65%. O valor fixado das novas ações, segundo a Copel, foi de R$ 8,25.
Antes da venda, o Governo do Paraná era o maior acionista, com 31,1% de participação no capital social.
O Governo do Paraná informou que deve utilizar o dinheiro arrecadado com a venda de ações da Copel em obras de habitação, educação, infraestrutura urbana e rodoviária e sustentabilidade.
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