Prefeitura fez aporte de R$ 148 milhões à Maringá Previdência em 2022

Os dados foram apresentados pela Secretaria Municipal da Fazenda, durante Audiência Pública nesta terça-feira (28). A estimativa do município é de que o aporte em 2023 seja de R$ 175 milhões

  • Os dados foram apresentados pela Secretaria Municipal da Fazenda, durante Audiência Pública nesta terça-feira (28). A estimativa do município é de que o aporte em 2023 seja de R$ 175 milhões

    Por Victor Ramalho

    Ao longo de 2022, Maringá pagou R$ 148 milhões em aportes para a Maringá Previdência, o fundo previdenciário dos servidores municipais. O dado é da Secretaria Municipal da Fazenda e foi apresentado nesta terça-feira (28), durante Audiência Pública de Prestação de Contas do 3º Quadrimestre de 2022.

    O dinheiro aportado é uma forma do município aportar parte do déficit do fundo e manter o pagamento das aposentadorias dos servidores. O valor pago em 2022 é um pouco menor do que o aportado em 2021, quando a Prefeitura pagou R$ 151 milhões ao fundo.

    Segundo o secretário da Fazenda de Maringá, Orlando Chiqueto, atualmente a Maringá Previdência é divida em dois fundos: um financeiro e outro previdenciário. O fundo financeiro, que é o mais antigo, paga as pensões e aposentadorias de servidores municipais contratados antes de 2008. Por ser deficitário, o município complementa o valor pago mensalmente em benefícios para que não ocorram atrasos.

    “Os aportes iniciaram em meados de 2008, quando se separou o fundo financeiro do previdenciário. O fundo previdenciário é dos servidores que foram contratados a partir de 2008 e o financeiro dos servidores contratados antes disso. Como o fundo financeiro não tem fundos suficientes para honrar seus compromissos com os servidores, a Prefeitura precisa complementar os recursos para que os benefícios continuem sendo pagos”, explicou o secretário.

    A estimativa do poder público é que o fundo financeiro da Maringá Previdência precise de aportes por, pelo menos, mais 40 anos, que é o prazo estipulado para que ele deixe de existir. Até lá, os pagamentos anuais continuarão. Ainda de acordo com a Secretaria da Fazenda, a estimativa para 2023 é de que o aporte seja de R$ 175 milhões.

    Imagem Ilustrativa/Arquivo/PMM

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