Hoje (6), a Câmara de Maringá organizou uma coletiva de imprensa para falar sobre o Projeto de Lei (PL) que pretende aumentar o salário e o número de vereadores, inserir 13º salário e férias. O presidente Mário Hossokawa (PP) falou sobre o papel do Poder Legislativo em Maringá e sobre a importância do PL para a cidade.
Mário Hossokawa / Foto: Marquinhos Oliveira/CMM
Hossokawa ressaltou que a Câmara fiscaliza os atos do Poder Executivo e é um elo de ligação entre esse poder e a população. Em adição, disse que a cidade precisa de mais representatividade — o que justificaria o projeto.
Quanto ao impacto financeiro, o presidente da Câmara disse ser difícil falar de forma exata sobre 2025. Mas, se a análise for feita levando em conta o ano de 2022, o impacto será menor que 10% no orçamento público, considerando o aumento do número de vereadores, férias, 13º e a contratação de quatro assessores por parlamentar.
O presidente afirmou que a Câmara de Maringá é a mais econômica do sul do país, além de ser a mais eficiente da região nos últimos três anos.
Além disso, disse Hossokawa, o 13º é um direito constitucional dos vereadores. Contudo, precisa ser aprovado na legislatura anterior para valer na próxima.
A próxima legislatura ainda poderá realizar mudanças na estrutura administrativa da Câmara, apontou Hossokawa. Mesmo com um aumento do número de vereadores, a Câmara ainda agirá com responsabilidade sobre as despesas, disse.
O Maringá Post questionou o presidente quanto à segurança no dia da votação do PL (08/12). No passado, contou, a Câmara pedia apoio da Guarda Municipal. Porém, descobriram que há carência de guardas municipais da Prefeitura da cidade. Por conta disso, contrataram seguranças de empresas privadas e, ainda, podem pedir apoio da Polícia Militar (PM) para garantir segurança em frente ao local.
Foto: Marquinhos Oliveira/CMM
Atualizado às 18h50min
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