Maringá tem primeiro caso suspeito de varíola dos macacos

O primeiro caso suspeito de varíola dos macacos em Maringá se trata de uma jovem que teve contato com outra pessoa com sintomas da doença em São Paulo.

  • O primeiro caso suspeito de varíola dos macacos em Maringá se trata de uma jovem que teve contato com outra pessoa com sintomas da doença em São Paulo.
    Foto: Dado Ruvic

    A Secretaria de Saúde de Maringá confirmou o primeiro caso suspeito de varíola dos macacos (monkeypox) em Maringá. A informação foi revelada pela gerente de vigilância epidemiológica da Secretaria de Saúde, Maria Paula Botelho.

    Trata-se de uma jovem com idade entre 20 e 30 anos  que teve contato com um morador de São Paulo – que também apresentou sintomas. Ela está em isolamento.

    Em Maringá

    Mesmo sem nenhum caso confirmado de varíola dos macacos em Maringá, a gestão municipal já começava a tomar providências para evitar a contaminação da doença.

    Desde o início de julho, a Secretaria de Saúde de Maringá tem capacitado profissionais de saúde para a detecção e diagnóstico precoce da varíola dos macacos. O treinamento é aberto também para outros municípios, e é direcionado para médicos e enfermeiros das redes públicas e privadas, além de residentes de instituições de ensino.

    No Brasil

    Na segunda-feira (11), início desta semana, o Brasil já registrava 219 casos de varíola dos macacos. Três deles são no Paraná.

    São Paulo estava na liderança, com 158 casos confirmados. Em seguida, vem o Rio de Janeiro, com 34 confirmações da doença.

    Os outros casos foram registrados nos estados de Minas Gerais (14), Paraná (três), Rio Grande do Sul (três), Ceará (dois), Rio Grande do Norte (dois), Goiás (dois) e Distrito Federal (um).

    Sobre a varíola dos macacos

    A varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, este contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.

    Não há tratamento específico, mas, de forma geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.

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