Suspeito confessa assassinato de agricultor em Marialva; ele diz que corpo foi esquartejado e jogado em rio

A esposa da vítima e um casal de ex-funcionários são suspeitos do crime, supostamente motivado por traições e interesses financeiros.

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    Um dos suspeitos presos pelo desaparecimento do agricultor Edmar Rodrigues, de 47 anos, confessou ter cometido o assassinato. A informação foi divulgada pelo delegado de Marialva, Aldair Oliveira, durante uma entrevista coletiva nesta segunda-feira (28).

    Edmar desapareceu em 3 de janeiro de 2025. Na época, sua esposa, Fátima da Silva, procurou a polícia e registrou um boletim de ocorrência relatando o sumiço. Desde então, a Polícia Civil iniciou investigações e realizou diversas diligências, mas a vítima ainda não foi encontrada.

    Em março, Fátima da Silva e um casal de ex-funcionários foram presos, apontados como principais suspeitos. Inicialmente, todos negaram envolvimento no caso.

    As investigações apontam que a esposa teria arquitetado o crime, supostamente motivado por traições e interesses financeiros. Ela é suspeita de ter atirado contra Edmar e contratado o casal para ajudar na emboscada e na ocultação do corpo.

    Durante a fase final do inquérito, um dos presos mudou sua versão e confessou o assassinato. Em depoimento, ele relatou que o corpo foi esquartejado e as partes foram lançadas em um rio. Ele também acusou Edmar de estupro.

    A polícia, após diligências em uma área rural indicada pelo suspeito, encontrou peças de roupas pertencentes à vítima.

    De acordo com o delegado, não há indícios que comprovem a participação da esposa do autor confesso, que deve ser liberada. Já o homem que admitiu o crime e Fátima da Silva seguirão presos e vão responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

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