Homem foi morto em boate após irmã ser agredida; atirador não era segurança, diz direção

Segundo a investigação da polícia, a confusão aconteceu depois que a irmã da vítima levou um tapa ao tentar pagar uma conta e ir embora.

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    Denis Alberto Tomé, de 38 anos, foi morto após levar um tiro no último domingo (6), após se envolver em uma briga em frente a uma boate de Maringá. Segundo a investigação da polícia, a confusão aconteceu depois que a irmã dele levou um tapa ao tentar pagar uma conta e ir embora.

    O suspeito do crime, identificado como Fanuel de Oliveira, de 39 anos, foi detido em flagrante e teve a prisão preventiva decretada. Inicialmente, foi divulgado que ele trabalhava como segurança da casa noturna. No entanto, em nota oficial, a administração do estabelecimento negou essa informação.

    De acordo com o delegado Diego Almeida, tudo começou com uma briga generalizada dentro da boate. Durante a confusão, a irmã de Denis foi agredida.

    O conflito continuou do lado de fora do estabelecimento, quando Denis foi atingido por um tiro e morreu no local.

    O delegado afirma que os familiares da vítima devem ser ouvidos e só depois será possível saber os detalhes sobre o que causou essa confusão na boate.

    Fanuel não tinha autorização para portar uma arma e não tinha antecedentes criminais. Durante o atendimento da ocorrência, ele alegou que teria desarmado a vítima durante a briga e atirado em legítima defesa. No entanto, testemunhas contestaram essa versão, dizendo que a arma pertencia ao suspeito. Mais tarde, ao ser interrogado na delegacia, o homem preferiu permanecer em silêncio.

    O caso está sendo investigado pela delegacia de homicídios de Maringá. Fanuel segue preso na cadeia pública da cidade.

    Denis foi sepultado na manhã desta segunda-feira (7), no cemitério municipal de Lobato, no norte do Paraná.

    O QUE DIZ A BOATE

    Em nota, a 212 Music Club informou que a segurança do local é feita por uma empresa terceirizada, devidamente autorizada pelos órgãos competentes. A casa lamentou o ocorrido e afirmou estar à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.

    “Os funcionários da empresa responsável pela segurança são todos uniformizados e identificados, não sendo autorizados portarem qualquer tipo de arma. Cumpre expor que a pessoa envolvida nos trágicos fatos ocorridos – fora do estabelecimento – não é funcionário da empresa de segurança e também não é funcionário da 212 Music Club”, informou a nota.

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