Após assassinato de trabalhador por homem em situação de rua, Cascavel busca reforçar segurança pública

Após a morte de Luís Lourenço, a Prefeitura de Cascavel anunciou novas ações, incluindo a convocação de 28 guardas municipais, com foco na segurança pública e questões sociais envolvendo moradores de rua.

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    A Prefeitura de Cascavel, no Paraná, anunciou nesta quinta-feira (3) medidas de segurança após o assassinato de Luís Lourenço, de 35 anos. Ele foi morto em 25 de março por um homem em situação de rua. A morte gerou protestos por mais segurança na cidade.

    Entre as novas ações, a Prefeitura convocou 28 guardas municipais para reforçar a segurança. O decreto será publicado nesta sexta-feira (4). “Esses guardas irão fortalecer a proteção da população e combater criminosos infiltrados entre a população de rua”, afirmou o comunicado oficial.

    A vítima foi abordada enquanto estava a caminho do trabalho e, após uma tentativa de conversa, foi agredida com golpes de bastão. Outro caso de agressão envolvendo moradores de rua aconteceu no dia seguinte à morte de Luís, quando um homem quebrou um carro com um bastão e entrou em uma briga com um cliente de restaurante.

    Além disso, a Prefeitura anunciou medidas como a reforma de espaços para a base do Batalhão de Polícia Militar de Fronteira (BPFron) e a instalação de novas bases da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

    O coronel Hudson Leôncio Teixeira, secretário estadual de Segurança Pública, ressaltou que o problema dos moradores em situação de rua também é uma questão social, e não apenas de segurança.

    Por fim, o secretário estadual de Segurança anunciou a abertura de edital para a contratação de dois mil novos policiais militares, com inscrições previstas para 14 de abril. As informações foram dadas pelo G1 Paraná.

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