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Dyéllita Israel Castro, de 24 anos, ex-estagiária de uma clínica de estética em Samambaia Sul, foi condenada por denunciação caluniosa. Ela acusou seu ex-chefe de assédio sexual, mas a investigação da Polícia Civil concluiu que a denúncia foi feita por vingança, após não ser recontratada.
A jovem foi sentenciada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) a dois anos de prisão, em regime aberto, além de multa. A pena poderá ser substituída por medidas restritivas de direitos. A defesa de Dyéllita ainda pode recorrer da decisão.
Em setembro de 2023, a ex-estagiária afirmou em depoimento que foi forçada a manter contato físico e relações íntimas com o chefe para preservar seu estágio. No entanto, a investigação revelou que ela demonstrou intenção de se relacionar amorosamente com ele e tentou forçar sua readmissão na empresa, chegando a ameaçar o ex-chefe com acusações de assédio sexual.
De acordo com o relato do acusado, a jovem pediu demissão para assumir outro estágio, mas depois tentou ser recontratada. Ele negou qualquer comportamento inadequado e afirmou que a relação com a ex-estagiária era estritamente profissional. Testemunhas corroboraram essa versão, e algumas afirmaram que nunca observaram qualquer atitude imprópria por parte do empregador.
Durante a investigação, foram encontrados prints de conversas e depoimentos que indicaram que Dyéllita estava motivada pela vingança por não ser recontratada. Em sua versão, a jovem chegou a dar relatos contraditórios sobre o suposto assédio, mudando detalhes de sua acusação ao longo do processo.
O TJDFT concluiu que Dyéllita iniciou a acusação sem provas concretas, o que gerou danos à reputação do ex-chefe, submetido a uma investigação injusta.
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