A UEM (Universidade Estadual de Maringá) divulgou uma nota de esclarecimento em relação ao caso do médico ginecologista que foi preso na última segunda-feira (11), sob a acusação de abuso sexual de pacientes durante consultas.
Segundo a assessoria, o suspeito é professor do Departamento de Medicina da Universidade. Apesar disso, não há registro de denúncias nem procedimentos administrativos disciplinares abertos contra o profissional.
O comunicado reforça que os incidentes que motivaram a prisão do médico não estão relacionados ao seu comportamento enquanto professor na UEM.
Leia a nota na íntegra:
“A respeito do médico ginecologista Hilton José Pereira Cardim, preso nesta segunda-feira, 11 de março, suspeito de abusar sexualmente de pacientes, a Assessoria de Comunicação da UEM informa que, como professor do Departamento de Medicina da Universidade Estadual de Maringá, não foi constatada nenhuma denúncia nem aberto nenhum procedimento administrativo disciplinar em relação ao mesmo. Os fatos relatados, motivadores da prisão, não se reportam, portanto, ao comportamento do médico dentro da UEM”.
SOBRE O SUSPEITO
O ginecologista Hilton José Pereira Cardim foi preso na última segunda-feira (11), suspeito de abusar sexualmente de pacientes durante as consultas. Até o momento, há oito vítimas cadastradas no procedimento em curso, com casos datados desde 2011 até 2023.
De acordo com a delegada da Mulher Paloma Batista, foi executado um mandado de busca e apreensão no mês de fevereiro, que resultou na apreensão de dispositivos eletrônicos e documentos que embasaram a representação pela prisão preventiva. Além disso, relatos de novas vítimas que buscaram assistência especializada ao longo do mês contribuíram para o desdobramento da investigação.
Na segunda-feira (11), foi emitido um segundo mandado de busca e apreensão, resultando na obtenção de um DVR e outros documentos que serão submetidos a perícia, com a possibilidade de identificação de mais vítimas.
As investigações, que se estendem por oito meses, revelaram um padrão de comportamento semelhante relatado pelas vítimas, indicando a prática de violação sexual mediante fraude.
A polícia solicita a colaboração da população com informações que auxiliem em investigações. As informações podem ser repassadas de forma anônima pelos telefones 197 da PCPR ou 181 do Disque-Denúncia.
Foto: Divulgação / PCPR
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