Na manhã desta sexta-feira (26), a Polícia Civil do Paraná concluiu o inquérito sobre a morte de Roque Miguel Bronqueti, de 72 anos. Ele foi encontrado morto no Rio Tibagi, com as mãos e pés amarrados no dia 6 de janeiro de 2024.
Conforme o inquérito, a vítima morreu por asfixia mecânica, que é uma condição que ocorre quando a respiração de uma pessoa é impedida devido à obstrução mecânica das vias aéreas, levando à falta de oxigênio no organismo. Neste caso, foi causada por afogamento.
Segundo o delegado Huarlei Augusto, responsável pelo caso, o idoso foi retirado de sua casa em Wenceslau Braz, amarrado e colocado na própria caminhonete por três suspeitos. Em seguida, o grupo seguiu para Londrina, onde jogaram a vítima no rio.
Três suspeitos, incluindo a ex-companheira da vítima, estão detidos sob a acusação de latrocínio, que é o roubo seguido de morte.
“Um dos autores confessou que amarrou os pés e mãos da vítima, obviamente, todos sabiam que ele ainda estava com vida. Seguiram para Londrina com a caminhonete da vítima com duas mulheres e um rapaz, jogaram a vítima no rio onde ele morreu, segundo o laudo de necrópsica, por asfixia mecânica”, explicou o delegado.
Um homem, que seria o quarto suspeito envolvido no crime, morreu durante um confronto com a Polícia Militar no Jardim Cristal, zona sul de Londrina.
Durante a investigação, foi constatado que duas mulheres, de 19 e 22 anos, e dois homens, de 20 e 25 anos, estavam cientes da movimentação financeira e dos bens que o idoso possuía. Por isso, a polícia acredita que o crime foi planejado.
Foto: Redes Sociais
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