A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público do Paraná contra o empresário Marcelo Francisco da Silva, que fez ofensas racistas e xenófobas contra um frentista de um posto de combustíveis de Curitiba (cerca de 420 km de Maringá).
O caso aconteceu no dia 14 de outubro deste ano. Em um vídeo gravado pela câmera de segurança do estabelecimento, o empresário chama o frentista de “neguinho”, “macaco” e “nordestino dos infernos”, além de vários outros insultos. Ele ainda teria ofendido a operadora do caixa.
De acordo com a denúncia, o empresário deve responder por injúria, vias de fato e ameaça, agravados pelo motivo fútil.
Em nota, o advogado Raphael Nascimento, que faz a defesa do réu, disse que não concorda com a tese jurídica adotada pela acusação e que “continuará firme na defesa da lei”.
Desde o dia 20 de outubro, o Marcelo Francisco da Silva tem sido monitorado por tornozeleira eletrônica, após uma decisão judicial. Além disso, ele é obrigado a se manter 200 metros distante do posto de combustíveis e não pode ter contato com os envolvidos no caso. Um pedido de prisão para ele foi negado nesta mesma decisão.
Foto: Reprodução
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