Cris Lauer presta depoimento em Comissão Processante e se diz confiante sobre relatório final

A vereadora, alvo de um procedimento interno que pode resultar em uma cassação, falou com os vereadores na manhã desta sexta-feira (8). Durante o interrogatório, Lauer apresentou um depoimento do ex-chefe de gabinete em que ele afirma ter pedido para cuidar de alguns processos da parlamentar. Relatório deverá ficar pronto nos próximos dias.

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    A vereadora Cris Lauer (Novo) prestou depoimento nesta sexta-feira (8) para a Comissão Processante (CP) que julga um processo contra a própria parlamentar. Ela foi a última testemunha ouvida no procedimento que pode, ou não, culminar em uma cassação de mandato. O depoimento foi colhido no plenário da Câmara Municipal.

    O principal ponto da oitiva reforçado pela vereadora foi de que o próprio ex-chefe de gabinete teria solicitado para ela a possibilidade de cuidar de alguns processos particulares de Lauer, questão que foi alvo do inquérito aberto pelo Ministério Público e julgado pela Vara da Fazenda Pública de Maringá. Para confirmar que a determinação não partiu dela, Cris Lauer leu trechos do depoimento do antigo servidor prestado ao MP.

    Em entrevista ao fim da oitiva, a parlamentar se mostrou confiante de que o relatório final da Comissão não será pela cassação.

    “Eles tentam colocar isso, de que eu utilizei o assessor para coisas pessoais, no caso ele era advogado. Aqui na Câmara, é algo que de fato acontece, não é ilícito e nós demonstramos isso, com a quantidade de testemunhas que nós trouxemos, apresentando fotos, eles trabalham para o vereador. E o próprio Bruno deu a declaração dele, eu li aqui, para que não sejam as palavras da Cris, li as palavras dele em juízo, onde ele fala que quis concentrar a parte jurídica dela. Então, assim, algo que ele quis, foram quatro depoimentos que ele deu e que não houve inconsistência, ele falou a mesma coisa, entendeu? Ele jurou. Então, eu fico tranquila, porque não pode, né? Esse meu caso, provado pelo MP, que não houve corrupção, que não houve peculato”, afirmou.

    Colhidos todos os depoimentos, agora a Comissão Processante, formada pelos vereadores Willian Gentil (PP), Sidnei Telles (Podemos) e Maninho (Republicanos) deverá se reunir para a elaboração do relatório final. A expectativa é de que o documento fique pronto nos próximos dias.

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