Comissão Processante vota por continuidade de processo de cassação contra Cris Lauer em Maringá

Na tarde desta segunda-feira (30), membros acompanharam o parecer do relator Sidnei Telles (Podemos), que recomendou a continuidade do processo mesmo após análise da defesa da parlamentar. STF abre sessão para análise de agravo impetrado pela defesa.

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    A Comissão Processante (CP) da Câmara de Maringá que analisa o processo de cassação contra a vereadora Cris Lauer (Novo) concluiu, nesta segunda-feira (30), a análise prévia dos argumentos apresentados pela defesa da parlamentar. Os três vereadores votaram pela continuidade do processo.

    O presidente Willian Gentil (PP) e o membro Maninho (Republicanos) votaram favoráveis ao relatório emitido pelo relator Sidnei Telles (Podemos), que recomendou a sequência do processo. Na defesa, apresentada pelos advogados de Lauer no dia 23 de junho, eles pediam o arquivamento do processo e citaram o fato da representação, apresentada pelo advogado Kim Rafael Antunes, ter sido possivelmente formulada com “informações materialmente falsas”, fato negado pelo jurista.

    Ao Maringá Post, Sidnei Telles explicou que os argumentos da defesa da vereadora não configuraram, na análise dele, a possibilidade de se descartar uma investigação.

    “Eu fiz uma análise dos argumentos, e os argumentos não cancelaram a necessidade de investigação e de prosseguimento para analisar o pedido da Justiça, de verificar se os atos que a Justiça, na primeira instância, ainda não no voto decidido, que é o voto de primeira instância, já definiam uma ação passível de perda de mandato, e ela já nominou testemunhas, agora a Presidência vai definir sobre isso, e é claro que depende dos votos dos demais membros da Comissão”, disse.

    O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu, virtualmente, a sessão que analisa o pedido de agravo impetrado pela defesa de Cris Lauer, que tenta reconsiderar a decisão monocrática do ministro Flávio Dino, que determinou a abertura da CP na Câmara. Os magistrados têm até o dia 5 de agosto para computar seus votos.

    Procurada pela reportagem, a vereadora afirmou que não comentará o assunto.

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