Lei quer priorizar troca da iluminação pública nos bairros mais perigosos de Maringá

Projeto, de autoria do vereador Luiz Neto (Agir), entrará em primeira discussão na sessão da Câmara de Maringá desta terça-feira (20). De acordo com o texto, mapeamento das áreas prioritárias ficará a cargo do próprio município.

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    Um projeto de lei em tramitação na Câmara de Maringá quer que bairros considerados mais perigosos tenham prioridade na troca do sistema de iluminação pública. O texto, de autoria do vereador Luiz Neto (Agir), será votado em primeira discussão na sessão da Câmara desta terça-feira (20).

    Em tramitação desde o mês de março, o texto chegou a ter reajustes solicitados pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ser aprovado para ir a plenário. O último parecer restante, da Comissão de Políticas Gerais (CPG), foi dado no dia 8 de maio.

    De acordo com o projeto, Nº 17272/2025, a substituição do sistema de iluminação pública por luminárias de led, por parte do Consórcio Luz de Maringá, deverá priorizar “áreas de maior vulnerabilidade social e com índices mais altos de violência registrados”. O texto, no entanto, não estabelece um indicador que deva ser levado em consideração para identificação dos bairros com índices mais altos de violência, deixando o mapeamento sob responsabilidade do poder público.

    Segundo dados da Polícia Militar (PM), de janeiro a abril de 2025, o Jardim Alvorada foi o bairro da cidade com a maior quantidade de ocorrências de crime registradas, das mais variadas, com 144. Segundo o vereador, o texto se pauta em pesquisas internacionais que mostram que locais iluminados diminuem a incidência de crimes em zonas urbanas. Ele afirma que a Prefeitura poderá se pautar em dados fornecidos pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Paraná, pela Guarda Municipal e outros órgãos de segurança competentes para identificar os bairros prioritários.

    “A segurança da nossa população passa pela iluminação adequada das ruas e praças. Com esse projeto, queremos não apenas garantir maior sensação de segurança, mas também promover o uso saudável dos espaços públicos à noite”, afirmou Luiz Neto.

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