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Decisão monocrática, do ministro Gilmar Mendes, foi publicada no Diário Eletrônico de Justiça (DJE) desta segunda-feira (17). Ao Maringá Post, parlamentar falou em tom de despedida, mas afirmou que ainda não decidiu se irá recorrer.
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta segunda-feira (17) pelo afastamento definitivo de Mário Hossokawa (Progressistas) da presidência da Câmara de Maringá. A decisão monocrática do ministro Gilmar Mendes, publicada no Diário Eletrônico de Justiça (DJE), afirma que não haverá o julgamento do mérito da ação pela 2° Turma.
Hossokawa havia sido afastado da presidência no dia 21 de janeiro pelo próprio Gilmar Mendes, em ação movida pelo ex-deputado estadual Homero Marchese, que questionava o número sucessivo de reeleicoes do parlamentar ao cargo. No dia 11 de março, o Supremo fez 5 a 0 na votação pela manutenção da liminar, mantendo Sidnei Telles (Podemos).
Em entrevista ao Maringá Post, Mário Hossokawa afirmou que decidirá ainda nesta terça (18) se entrará com agravo. No entanto, em discurso com tom de despedida, o vereador agradeceu pelos anos em que permaneceu na presidência do legislativo.
“Fomos surpreendidos com essa decisão do ministro Gilmar Mendes, de que não haverá a votação do mérito. Nós ainda estamos avaliando se entraremos com agravo. Eu estou bastante cansado com essa situação, me preocupo com o Sidnei, que ainda não tem plenos poderes por estar de forma interina, me preocupo com os servidores da casa. De qualquer forma, não vou abaixar a cabeça, não tive de graça 12 anos como presidente, nem 21 votos para a reeleição. Permaneço de cabeça erguida, trabalhando pela comunidade como sempre fiz”, afirmou.
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