Em Maringá, candidatos à Prefeitura já receberam mais de R$ 200 mil em doações de pessoas físicas

Informações constam nas prestações de contas preliminares dos candidatos, apresentadas à Justiça Eleitoral. Um único candidato recebeu mais de 75% do valor total das doações, que variam de R$ 2 a R$ 38 mil.

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    Com menos de 15 dias de campanha eleitoral em vigor, candidatos à Prefeitura de Maringá já recolheram mais de R$ 230 mil em doações de pessoas físicas, aquelas feitas diretamente por uma pessoa, sem o intermédio de empresas. As informações constam nas prestações de contas preliminares dos candidatos, apresentadas à Justiça Eleitoral e consultadas pelo Maringá Post nesta quinta-feira (29).

    As prestações estão disponíveis também para consulta pública, basta o cidadão acessar o Portal de Divulgação de Contas e Candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), através deste link. Ao todo, três dos cinco candidatos a prefeito receberam R$ 234,5 mil em doações, conforme eles mesmos informaram à Justiça Eleitoral.

    Silvio Barros (Progressistas) foi quem recebeu a maior quantidade de doações, com R$ 178 mil arrecadados – ou 75% do total -. As doações recebidas pela campanha de Silvio estão divididas em 12 CPFs. A doação de menor valor foi de R$ 2 e a maior de R$ 38 mil.

    Em segundo lugar no ranking vem a campanha de Edson Scabora (PSD), que arrecadou R$ 49 mil com cinco doações, sendo a de menor valor de R$ 8.333,00 e a maior de R$ 15.891,07. Tanto Silvio quanto Scabora ainda não declararam recursos recebidos dos fundos eleitoral e partidário, nem gastos em recursos próprios.

    Humberto Henrique (PT) arrecadou R$ 7.750,00 em doações de pessoas físicas, divididas em sete doadores. A menor doação foi de R$ 200 e a maior de R$ 3 mil. Dos cinco candidatos, Humberto é o único a já ter feito declaração de recursos públicos, recebendo para a campanha R$ 500 mil do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT).

    Evandro Oliveira (PSDB) ainda não declarou ter recebido doações de pessoas físicas ou jurídicas, nem recursos públicos para a campanha. Em sua prestação de contas preliminar, o candidato apresenta receitas de R$ 90 mil oriundas de recursos próprios, ou seja, que ele mesmo está desembolsando para a campanha. Pastor José Santos (Mobiliza) ainda não apresentou prestação de contas à Justiça Eleitoral.

    De acordo com a Justiça Eleitoral, os candidatos precisam apresentar a primeira prestação de contas completa até esta sexta-feira (30).

    Em Maringá, recursos públicos pagaram 70% dos gastos da campanha de 2020

    Em algumas cidades, o financiamento público das campanhas é um importante aliado, como é o caso de Maringá. Na eleição municipal de 2020, por exemplo, recursos públicos pagaram 70% das despesas com todas as campanhas. Os dados foram levantados pelo Maringá Post, a partir de uma consulta ao Portal de Dados Abertos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As informações são disponíveis para consulta pública e podem ser vistas por qualquer cidadão, a partir deste link.

    Na última disputa municipal, os partidos declararam gastos de R$ 8,3 milhões com as campanhas em Maringá – englobando as de prefeito(a) e vereadores(as) -. Do total, R$ 5,8 milhões foram pagos com recursos públicos, que incluem o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, popularmente conhecido como Fundo Partidário, e o Fundo Eleitoral. Leia a reportagem completa neste link.

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