Maringá: PL que veta recursos públicos para espetáculos que ‘desvalorizem mulheres’ repercute nacionalmente

Texto de autoria da vereadora Cris Lauer (Novo), aprovado na Câmara de Maringá em julho, foi tema de reportagem da Folha de São Paulo. Conselho de Políticas Culturais pede veto ao projeto.

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    Um projeto de lei (PL) aprovado nesse mês de julho, pela Câmara de Maringá, repercutiu nacionalmente nessa quarta-feira (31). O texto, de autoria da vereadora Cris Lauer (Novo), visa proibir o uso de verbas públicas em espetáculos culturais que ‘desvalorizem as mulheres’, incentivem a violência ou as exponha a situações de constrangimento.

    O texto foi tema de reportagem da Folha de São Paulo, assinada por Eduardo Moura e publicada na ‘Folha Ilustrada’ dessa quarta (31). De acordo com o (PL), fica proibida também o uso de recursos municipais em projetos que incitem o “preconceito étnico, racial ou outras formas de discriminação”, faça apologia, incitamento do crime ou enalteça conduta criminosa e estimule o tráfico de entorpecentes ou o consumo de drogas ilícitas.

    A matéria foi aprovada por 11 votos favoráveis e, agora, caminha para sanção do Executivo. A grande polêmica em torno do texto, conforme opositores, seria a ‘censura’ implícita na proposta. Com parecer negativo do Conselho Municipal de Políticas Culturais, o grupo pede que o projeto de lei seja vetado pela Prefeitura.

    Para a Folha de São Paulo, Cris Lauer comentou que não é contra espetáculos que contenham nudez, mas que é contra que projetos culturais que contenham esse tipo de conteúdo sejam financiados com recursos públicos.

    O município, por sua vez, também se manifestou por meio de nota, informando que o projeto de lei “será encaminhado para a Procuradoria-Geral do Município e para a Secretaria de Cultura para análise”. A reportagem completa da Folha pode ser lida neste link.

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