Terceirização da gestão das escolas do Paraná: como votaram os deputados da região de Maringá?

Nessa segunda-feira (3), a proposta do Governo do Estado foi aprovada em primeira discussão na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) por 39 votos a 13. Deputados apresentaram 13 emendas ao texto original.

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    A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovou, nessa segunda-feira (3), o projeto do Governo do Paraná que autoriza a terceirização da gestão de escolas da rede estadual. O texto passou em primeira discussão por 39 votos a 13.

    Com 13 emendas apresentadas ao projeto original, ele voltou para ser analisado pelas Comissões Permanentes da Casa antes de ser votado em segunda discussão. A sessão dessa segunda (3) foi marcada pela forte presença de educadores na Alep, após um tumulto no portão de entrada minutos antes da sessão começar, o que forçou a interrupção dos trabalhos momentaneamente.

    Entre os deputados que representam a região de Maringá, apenas Evandro Araújo (PSD), de Marialva e Tercílio Turini (PSD), de Londrina, votaram contra o projeto de lei. Veja todos os 13 parlamentares contrários a terceirização:

    1. Ana Júlia (PT)
    2. Arilson (PT)
    3. Cristina Silvestri (PSDB)
    4. Dr. Antenor (PT)
    5. Evandro Araújo (PSD)
    6. Goura (PDT)
    7. Luciana Rafagnin (PT)
    8. Mabel Canto (PSDB)
    9. Ney Leprevost (União)
    10. Professor Lemos (PT)
    11. Renato Freitas (PT)
    12. Requião Filho (PT)
    13. Tercílio Turini (PSD)

    Ainda de Maringá, Delegado Jacovós (PL), Do Carmo (União Brasil), Maria Victória (Progressistas) e Soldado Adriano José (Progressistas) foram favoráveis ao texto. Veja os 39 votos favoráveis:

    1. Adao Fernandes Litro (PSD)
    2. Alexandre Amaro (REPUBLICANOS)
    3. Alexandre Curi (PSD)
    4. Alisson Wandscheer (PROS)
    5. Anibelli Neto (MDB)
    6. Artagão Júnior (PSD)
    7. Bazana (PSD)
    8. Batatinha (MDB)
    9. Cantora Mara Lima (REPUBLICANOS)
    10. Cloara Pinheiro (PSD)
    11. Cobra Repórter (PSD)
    12. Delegado Jacovós (PL)
    13. Delegado Tito Barichello (UNIÃO BRASIL)
    14. Denian Couto (PODEMOS)
    15. Do Carmo (UNIÃO BRASIL
    16. Douglas Fabricio (CIDADANIA)
    17. Fabio Oliveira (PODEMOS)
    18. Flavia Francischini (UNIÃO BRASIL)
    19. Gilson De Souza (PL)
    20. Gugu Bueno (PSD)
    21. Hussein Bakri (PSD)
    22. Luis Corti (PSB)
    23. Luiz Fernando Guerra (UNIÃO BRASIL)
    24. Marcel Micheletto (PL)
    25. Marcelo Rangel (PSD)
    26. Marcio Pacheco (REPUBLICANOS)
    27. Maria Victoria (PP)
    28. Marli Paulino (SOLIDARIEDADE)
    29. Matheus Vermelho (PP)
    30. Moacyr Fadel (PSD)
    31. Paulo Gomes Da TV (PP)
    32. Ricardo Arruda (PL)
    33. Romanelli (PSD)
    34. Samuel Dantas (PROS)
    35. Secretária Márcia (PSD)
    36. Soldado Adriano José (PP)
    37. Thiago Bührer (UNIÃO BRASIL)
    38. Tiago Amaral (PSD)
    39. Nelson Justus (União Brasil)

    Entenda o projeto

    Nove colégios estaduais de Maringá aparecem na lista de instituições de ensino que o Governo do Paraná pretende terceirizar a gestão. Apelidado de programa ‘Parceiro da Escola’, a proposta deverá ser encaminhada para a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) ainda nesta semana, de acordo com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

    Ao todo, conforme a proposta, o Governo do Paraná pretende terceirizar a gestão de até 200 escolas – o equivalente a 9% de todas as unidades estaduais de ensino -, com início do processo em 2025. Por meio de editais de licitação, o Estado selecionaria instituições privadas para realizar a administração financeira dos Colégios.

    Conforme material institucional veiculado na Agência Estadual de Notícias (AEN), o programa será destinado para instituições de ensino “nas quais foram observados pontos passíveis de aprimoramento em termos pedagógicos, projetando inclusive uma diminuição da evasão escolar”.

    Quando a terceirização foi licitada, o Governo do Paraná deverá desembolsar, em média, R$ 800 por aluno, conforme relatado pelo secretário de Educação, Roni Miranda, em entrevista ao jornal O Globo. Este seria o valor médio gasto por estudante, atualmente, no Estado.

    O programa, no entanto, deverá passar por uma consulta pública antes de ser colocado em prática. Ainda conforme o Governo, os diretores, os professores e os funcionários efetivos já lotados nas escolas serão mantidos e as demais vagas serão supridas pela empresa parceira, sendo obrigatória a equivalência dos salários com aqueles praticados pelo Estado do Paraná. A gestão pedagógica seguirá a cargo do diretor concursado.

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