Em decisão unânime, TSE rejeita cassação de mandato de Sergio Moro

Ex-juiz da Lava Jato, senador maringaense era acusado de abuso de poder econômico durante a campanha que o elegeu, em 2022. Corte, no entanto, rejeitou as acusações.

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    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou, na noite dessa terça-feira (21), as acusações que pediam a cassação de mandato do senador Sergio Moro (União Brasil). A decisão da Corte foi unânime, com 7 votos a 0 pela absolvição do ex-juiz maringaense.

    Moro era acusado de abuso de poder econômico na campanha que o elegeu ao Senado, em 2022, quando fez pouco mais de 1,9 milhão de votos. As ações, impetradas por PT e PL e unidas em um único processo, já haviam sido rejeitadas anteriormente no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

    O entendimento do relator do caso no TSE, ministro Floriano Peixoto de Azevedo Marques Neto, foi de que os crimes eleitorais apontados pelos dois partidos não ficaram caracterizados nas acusações. Como o TSE é a instância máxima do processo, Moro poderá continuar com o mandato, que vai até 2030.

    O atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Alexandre de Moraes acompanhou o relator, ao afirmar em seu voto que faltaram “provas cabais” das irregularidades. “Para a cassação de mandatos, a Justiça Eleitoral exige provas cabais. São decisões graves que afastam pessoas dos mandatos concedidos pelo eleitorado”, afirmou Moraes.

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