Assembleia promove audiência pública sobre o ensino de história e cultura afro-brasileira no Paraná

A lei visa resgatar a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política do Brasil, bem como valorizar a diversidade étnico-racial, incluindo o ensino da história e da cultura afro-brasileira nas escolas.

  • Foto: Orlando Kissner/ Alep

    Na segunda-feira, 20, Dia da Consciência Negra, a Assembleia Legislativa do Paraná realizou uma audiência pública para discutir o combate ao racismo e a promoção da igualdade racial na educação. O evento, proposto pelo deputado Renato Freitas (PT), presidente da Comissão de Igualdade Racial, reuniu professores, especialistas e representantes da comunidade negra paranaense.

    O tema central da audiência foi a avaliação dos 20 anos da Lei federal nº 10.639/2003, que tornou obrigatório o ensino da história e da cultura afro-brasileira nas escolas. A lei visa resgatar a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política do Brasil, bem como valorizar a diversidade étnico-racial, incluindo o ensino da história e da cultura afro-brasileira nas escolas.

    O deputado Renato Freitas destacou a importância de promover essa reflexão e de combater o racismo no ambiente escolar. Ele defendeu que haja mais professores e professoras negras nas escolas e que os conteúdos curriculares contem a história do povo negro. Ele lembrou que o Dia da Consciência Negra é uma data que homenageia Zumbi dos Palmares, líder quilombola que foi assassinado em 20 de novembro de 1695.

    O deputado Professor Lemos (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos e da Cidadania, também participou da audiência e ressaltou a relevância do debate para a educação do Estado. Ele disse que os conteúdos ministrados nas escolas precisam tratar da história da África e dos africanos, da luta dos negros no Brasil e da cultura negra brasileira.

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