Nas eleições municipais deste ano, 279.500 maringaenses poderão comparecer às urnas. O número de eleitores é 6,79% maior do que na última eleição municipal, em 2016, quando 261.717 estavam aptos a votar.
Apesar do aumento, o perfil do eleitorado maringaense continua o mesmo. A maioria é do sexo feminino, casada e tem ensino médio completo.
Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Desde sexta-feira (7/8), a página atualizada com as estatísticas completas do eleitorado brasileiro apto a votar nas eleições em 2020 liberou o acesso ao perfil do eleitorado.
Maringá tem 151.729 eleitoras, o que representa 54,3% do total. Os homens são 127.771 e representam 45,7% do eleitorado. Em relação a eleição de 2016, o número de eleitores do sexo feminino aumentou 6,6% e do sexo masculino 7%.
A faixa etária entre 30 e 39 anos concentra a maior parte do eleitorado. São 57.564 eleitores, o que representa 20,5% do total. Em 2016, a faixa etária entre 25 e 34 anos tinha a maior quantidade de eleitores. Eram 54.482 eleitores entre 25 e 34 anos, 20,8% do total.
Em comparação com o eleitorado brasileiro, Maringá se destaca por ter eleitores com maior nível de escolaridade. O número de pessoas que tem ensino médio ou superior completo supera todos os outros graus de instrução juntos.
No total, 143.318 eleitores concluíram o ensino médio ou o curso superior enquanto o número de analfabetos, de quem lê e escreve, que concluiu o ensino fundamental ou não concluiu o ensino médio e ensino superior é de 136.180
Segundo dados do TSE, 82,1 mil eleitores (29,38%) têm ensino médio completo e 61,2 mil (21,9%) ensino superior completo. Na cidade, os analfabetos são pouco mais de 3 mil e representam apenas 1,1% do eleitorado.
Entre os eleitores brasileiros, a maioria informou ter ensino médio completo. São 37,6 milhões de pessoas, o que representa 25,47% do eleitorado. Outros 35,7 milhões de eleitores (24,18%) disseram ter o ensino fundamental incompleto e 22,9 milhões (15,48%) o ensino médio incompleto.
No Brasil, 6,2 milhões de eleitores são analfabetos (4,44%). Apenas 15,8 milhões, o que representa 10,68% dos eleitores brasileiros, concluíram o ensino superior.
Nas eleições de 2020, 18 eleitores vão utilizar o nome social. O número dobrou desde 2018, quando nove eleitores estavam aptos a votar com nome social. O TSE autorizou a inclusão do nome social no título de eleitor em 2018. Eleitores transexuais e travestis votaram pela primeira utilizando nome social na eleição presidencial daquele ano.
O voto é obrigatório para pessoas alfabetizadas maiores de 18 anos e menores de 70 anos. Para jovens a partir de 16 anos e idosos acima de 70 anos, o voto não é obrigatório. Em Maringá, 29.238 tem o voto facultativo, o que representa 10,4% do total. Em 2016, para apenas 8,6% do eleitorado o voto não era obrigatório.
Eleições em novembro
Devido à pandemia do coronavírus, as eleições municipais, que estavam marcadas para outubro, foram adiadas para novembro. O primeiro turno está marcado para o dia 15 de novembro e, o segundo, para o dia 29 do mesmo mês.
Neste ano, não haverá uso de biometria como meio de identificação dos eleitores.
Em entrevista coletiva na terça-feira (5/8), o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que o tribunal deve decidir, ainda em agosto, sobre o horário de votação. Para evitar filas e ampliar o horário de votação, uma das propostas é de que o pleito ocorra das 8h às 20h, com 12 horas de duração.
No entanto, há a possibilidade de que a eleição seja estendida por uma hora e ocorra das 8h às 18h, desde que atenda os protocolos sanitários.
Outra possibilidade é que o período das 8h às 11h seja reservado apenas a idosos e pessoas do grupo de risco.
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