Vão começar os estudos para o novo pedágio do Paraná. Nesta sexta-feira (13/9), em Curitiba, foi assinada a ordem de serviço para o início dos estudos das Concessões de Rodovias Paranaenses.
O objetivo é que o novo pedágio do Paraná esteja pronto para entrar em operação logo após o término do contrato do Anel de Integração, em novembro de 2021.
Com sede em Maringá, a Viapar garante que vai concluir todas as obras pendentes até o fim do contrato. “Todas as obras estão previstas para serem entregues antes do fim do contrato”, informou a concessionária em nota.
Sobre a possibilidade de participar da licitação para o novo pedágio do Paraná, a concessionária que administra as estradas na região de Maringá informou que ainda é prematuro para a tomada da decisão.
“A Viapar é uma empresa criada com o proposito especifico para cumprir com o contrato de concessão. A empresa será extinta no termino do contrato, em novembro de 2021. É prematuro saber se o mesmo grupo participaria de uma nova licitação”, informou.
O novo pedágio do Paraná engloba 4,1 mil quilômetros de rodovias estaduais e federais. Os estudos, com previsão de conclusão em nove meses, incorpora ao 2,5 mil quilômetros do Anel de Integração, três importantes estradas estaduais: PR-092 (Norte Pioneiro), PR-323 (Noroeste) e PR-280 (Sudoeste). O futuro leilão também tende a abranger os trechos paranaenses das BRs 163, 153 e 476.
A autorização para início dos estudos foi assinada pelo secretário da Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex, por representantes do Ministério da Infraestrutura e da Empresa de Planejamento e Logística S.A (EPL), contratada para execução do serviço.
“Não queremos a repetição do modelo que não deu certo no Paraná. Por isso estamos junto com o governo federal e temos a certeza que vamos fazer o melhor e mais transparente modelo de concessões”, afirmou o secretário Sandro Alex.
“O motorista paranaense pode esperar muito investimento e uma rodovia muito melhor, com uma tarifa menor”, disse o diretor de Transporte Rodoviário da Secretaria Nacional de Transportes Terrestres, Roger Silva Pegâs.
O diretor-presidente da Empresa de Planejamento e Logística S.A (EPL), Arthur Lima, responsável por realizar estudos de viabilidade para a concessão à iniciativa privada disse que o Governo Federal vai investir R$ 60 milhões no projeto.
Obras que a Viapar ainda tem a fazer
Tem a duplicação da BR-369 no perímetro urbano de Corbélia, no caminho entre Maringá e Cascavel, e a implantação de vias laterais na PR-444, em Arapongas, em andamento.
Para ser concluída em 2019, a única obra que ainda não foi iniciada é a construção de um novo viaduto no entroncamento da PR-317 com a PR-323, dentro de Maringá. A obra vai melhorar a mobilidade urbana na cidade porque vai permitir a ligação da PR-323 com a Avenida Arquiteto Nildo Ribeiro da Rocha.
Para início em 2019 e término no final de 2020, está no contrato a construção do Contorno de Arapongas, na BR-369, o que deve melhorar a ligação de Apucarana com a região de Londrina. Também há previsão para ser iniciada em 2019 as obras no perímetro urbano de Jandaia do Sul, onde a conclusão dos investimentos vai ocorrer apenas em 2021.
Com início previsto apenas para 2020, tem os investimentos no perímetro urbano do município de Peabiru, único trecho da rodovia entre Maringá e Campo Mourão, que ainda não foi duplicado. Esta obra vai ser concluída apenas em 2021.
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