A Câmara de Maringá aprovou o projeto de lei do Executivo que autoriza o município a contratar um empréstimo de R$ 60 milhões junto ao Banco do Brasil, para a reforma dos centros esportivos da cidade, do Centro Social Urbano e das piscinas da Vila Olímpica, mas vetou emborrachamento da pista de caminhada do Parque do Ingá.
A cobertura e o aquecimentos das duas piscinas da Vila Olímpica, uma de 25 metros e a outra de 50 metros, possibilitarão atrair competições nacionais e internacionais, o que atualmente esbarra na condição de ser descoberta e não aquecida. Além das piscinas das duas piscinas na Vila, os centros esportivos contam com mais 12 piscinas semiolímpicas.
Os recursos também serão utilizados para a colocação de cadeiras no Estádio Willie Davids, que atualmente conta apenas com arquibancadas. “Isso modernizará o estádio e trará mais conforto ao público, tanto para os eventos de futebol como também de atletismo”, diz a mensagem de lei assinada pelo prefeito Ulisses Maia.
Dois projetos foram enviados à Câmara pelo Executivo, um prevendo a contratação de R$ 39.653.881,86 e outro de R$ 19.735.564 em crédito específico para a área de esporte. O dinheiro deve ser usado para melhorar a estrutura dos centros esportivos, colocar cobertura e fazer a reinstalação do aquecimento de água nas piscinas, incluindo as da Vila Olímpica.
Pelo projeto, a pista de caminhada do Parque do Ingá receberia parte desses recursos para a execução de um revestimento emborrachado e antiderrapante no trajeto de 3,5 mil metros – obra orçada em R$ 6,2 milhões. Também seriam instalados bancos, bebedouros, lixeiras, sinalização tátil para pessoas com deficiência visual e nova iluminação de LED.
Esses investimentos ainda poderão ser feitos pela prefeitura, mas não com esse empréstimo do Banco do Brasil. Os vereadores entenderam que é prioritário investir nos bairros. Uma emenda modificativa deverá ser votada na sessão extraordinária dessa sexta-feira (14/12) destinando os R$ 6,2 milhões para reformas dos Centros Esportivos do Miosótis e Mandacaru.
Em novembro, o prefeito anunciou que o empréstimo junto ao Banco do Brasil seria de R$ 25 milhões, mas os dois projetos que chegaram à Câmara somam quase R$ 60 milhões, devido ao aumento de reformas previstas. Ambos foram aprovados nas sessões ordinárias e extraordinárias em segunda discussão na quinta-feira (13/12) de manhã e à tarde.
Com a liberação do crédito, uma conta corrente da prefeitura no próprio banco credor funciona como garantia. O dinheiro não precisa ser todo usado e os juros de 9% são cobrados apenas quando são feitos os pagamentos. Além dos juros, o contrato de empréstimo prevê uma taxa de comissão a ser paga pelo Município de 1%, o que no primeiro ano seria o equivalente a R$ 600 mil.
Maringá tem 15 centros esportivos que devem ser reformados até 2020 segundo o secretário de Esportes Valmir Fassina. “Será melhorada a iluminação, que deve ser trocada por lâmpadas de LED, com pisos bons e piscinas aquecidas”, disse em entrevista ao Maringá Post em novembro.
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