Novos pontos de ônibus, projetados para receber tecnologia, têm bicicletário e prateleiras. Licitação prevê a compra de 780 unidades

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Pela segunda vez este ano, a Prefeitura de Maringá lança licitação para comprar abrigos para pontos de ônibus. Nesta quinta-feira (6/12) foi publicado o edital que prevê a aquisição de quatro modelos diferentes de abrigos, que somam 780 unidades por até R$ 9,404 milhões.

O secretário de Mobilidade Urbana, Gilberto Purpur, informou que os modelos foram desenvolvidos pelos técnicos da Semob e que o objetivo é que todos sejam instalados em 2019. “Depois faremos outra licitação e até 2021 todos os pontos de ônibus da cidade serão novos”, disse.

Purpur reafirmou a intenção de posteriormente dotar os pontos licitados de tecnologia, como WiFi, display de LED com informações em tempo real sobre as linhas, carregadores de celular e placas de energia solar: “Essa parte tecnológica será vista em detalhes depois, mas essa é a ideia”.

A primeira licitação, para a compra de 238 abrigos por R$ 9,335 milhões no máximo, foi cancelada em março, depois que o Observatório Social de Maringá (OSM) apontou problemas nas especificações nos preços dos componentes estruturais e na falta de indicações dos locais de instalação.

Naquela licitação, os 238 abrigos eram de três modelos e na concorrência atual foi incluído um novo, do tipo B. Esse modelo, de 7,6 m², representa a maior parte do edital: são 600 unidades e a prefeitura está disposta a pagar, no máximo, R$ 7.346,77 cada. Isso soma R$ 4,408 milhões.

O segundo lote mais volumoso é o de abrigos para pontos de ônibus modelo simples, de 9,82 m², composto por 150 unidades a R$ 23,6 mil cada, que no total chega a R$ 3,541 milhões. O modelo duplo, de 29,74 m², pode custar até R$ 44,58 mil. Pretende-se comprar 20, a R$ 891,6 mil.

O modelo maior, de 35,74 m², será usado nas avenidas e adquirido apenas 10 unidades, a R$ 56,35 mil cada. O lote chega a R$ 563,5 mil. Purpur explicou que o sistema é modular e que todos os pontos terão bicicletário e prateleiras. A concorrência será aberta em 7 de janeiro de 2019.

O modelo mais simples é azul e os outros amarelo. O secretário observou que houve uma mudança em relação aos modelos da primeira licitação. Naqueles, os vidros eram escuros, “mas a legislação não permite por questões de segurança e também impede a visão das fachadas dos prédios”.

Adiantou que o fato dos vidros serem claros “deve gerar reclamações por causa do sol, mas terão uma película com desenhos geométricos que reduzem a incidência da luz, igual a usada em Brasília e Curitiba”. Os pontos terão sensores de movimento para acionar a iluminação.


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