Prefeitura nega reajuste da tarifa dos ônibus solicitado pela TCCC, que só deverá ser concedido mediante propostas de melhoria do sistema

  • O diretor da Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC), Roberto Jacomeli, foi surpreendido na manhã desta quarta-feira (4/7) ao receber a informação por meio do Maringá Post de que a prefeitura descartou o reajuste na tarifa dos ônibus, conforme havia sido solicitado pela empresa. Novo aumento, agora, só mediante propostas de melhorias no sistema.

    Em release distribuído às 9h50, a prefeitura informou que a TCCC pediu que a tarifa fosse para R$ 4,25, a partir de 1º de junho, “mas o prefeito Ulisses Maia rejeitou o percentual de aumento solicitado”. Jacomeli, que estava na estrada, retornando de Londrina, disse que só vai falar sobre o assunto após conversar com a secretaria de Mobilidade Urbana.

    A última atualização da tarifa entrou em vigor no dia 1º de fevereiro deste ano, quando a passagem subiu R$ 0,20, indo de R$ 3,40 para R$ 3,60. Em 2017, não houve reajuste e, este ano, segundo a nota enviada à imprensa, os R$ 4,25 solicitados pela TCCC estão descartados. “Não vamos conceder esse aumento”, afirmou o prefeito.

    A prefeitura entende que ocorreram melhorias no sistema, após as conversações ocorridas em abril de 2017, quando ficou estabelecido que “reajustes só seriam concedidos mediante propostas de melhorias concretas no sistema de transporte”.

    Nesse período, reconhece a prefeitura, que a empresa atendeu parte das exigências, como instalação de câmeras de monitoramento nos ônibus, wi fi em toda a frota, aumento da frequência de veículos nas linhas com maior demanda para evitar superlotação e renovação de parte da frota, com a aquisição de seis ônibus com capacidade para 95 passageiros.

    A instalação de ar condicionado nos ônibus, conforme também havia sido exigido, não foi atendida. Justificou a empresa, por impossibilidade técnica. Segundo a nota, o prefeito Ulisses Maia insiste na melhoria contínua do sistema de transporte coletivo: “Precisamos de um sistema melhor. Estamos fazendo nossa parte e exigimos que a empresa faça a sua”.

    Comentários estão fechados.