As escolas e os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) de Maringá poderão contar em breve com peças publicitárias espalhadas pela instituição. A exploração de publicidade em escolas é o que prevê o projeto de lei assinado pelo vereador William Gentil (PTB).
Batizado de “Adote uma Escola”, o projeto vai ser discutido em primeira discussão na manhã desta terça-feira (8/5).
A proposta proíbe a divulgação de anúncios de bebidas alcoólicas e de tabaco e prevê que o Executivo regulamente a publicidade de empresas do setor alimentício.
Também caberá à administração municipal definir quais espaços poderão receber os anúncios e qual o valor cobrado. O pagamento, segundo o projeto de lei, poderá ser feito com materiais para pequenas reformas e melhorias na instituição.
Outra opção para os empresários, se a lei realmente entrar em vigor, será trocar a publicidade por materiais didáticos como livros e computadores.
Pela proposta também ficará aberta a possibilidade de patrocínio para a realização de festas e campanhas de conscientização. Na lei, se considera que a abertura para a propaganda no espaço de ensino servirá, “inclusive como forma de premiação e incentivo aos alunos”.
Vereador propõe patrocínio para Passarela da Moda
Na sessão ordinária desta terça-feira (8/5) também será analisado, em primeira discussão, a proposta de concessão da Passarela da Moda.
O projeto é de lei de autoria do vereador Sidnei Telles e prevê que a passarela, localizada na PR-317, tenha o uso comercial explorado por empresas.
A concessão do espaço publicitário seria feita por meio de licitação. Como contrapartida, a empresa que vencer assume a conservação e manutenção do espaço.
A Passarela da Moda José Alves garante a segurança dos pedestres na travessia da PR-317, entre os shoppings atacadistas de Maringá.
A busca por patrocínio tem sido adotada em outras frentes pela Prefeitura de Maringá. Para garantir a criação do Parque de Animais de Estimação, o Parcão, no Maringá Velho, por exemplo, a administração municipal abriu um chamamento público.
O objetivo é encontrar empresas interessadas em investir na criação do espaço e, como contrapartida, possam explorar comercialmente a área.
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