Os servidores da Universidade Estadual de Maringá (UEM), em assembleia convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), realizada na manhã desta sexta-feira (26/1), decidiram condicionar a divulgação da lista dos aprovados no vestibular ao pagamento dos salários de janeiro, “que já se sabe, vai atrasar”.
A Comissão de Vestibular Unificado (CVU) da UEM, no entanto, informou na tarde desta sexta-feira, já ciente da decisão da assembleia do Sinteemar, que a data inicialmente prevista, dia 30 de janeiro, está mantida, mas observou que o assunto seria discutido com o reitor assim que possível.
Com a participação de mais de cem servidores, não se descartou a possibilidade de greve e assembleia ganhou caráter permanente. “Estamos em estado de alerta e a assembleia pode ser convocada a qualquer momento”, diz a nota divulgada nesta tarde. A retomada da assembleia permanente será no dia 1 de fevereiro, no HUM.
Ação judicial para garantir salários
A assembleia decidiu também que a assessoria jurídica do sindicato deverá entrar, “imediatamente, com ação judicial de urgência contra o governo, visando garantir a obrigação de efetuar o pagamento dos servidores na data correta, enquanto a UEM e governo discutem a implantação, ou não, do Meta 4”.
Por aclamação, deliberou-se também enviar nota de apoio à decisão do Conselho Universitário (COU) pela recusa em aceitar as imposições do governo de incluir a UEM no Meta-4, sistema de gerenciamento financeiro do governo do Paraná. E manifestou solidariedade ao reitor Mauro Baesso, inclusive financeira, caso este seja penalizado com a multa diária de R$ 500 por não aderir ao Meta-4.
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